A virtualização de dados é cada vez mais comum em diversas áreas e mostra-se como uma tendência irreversível, uma vez que o consumidor vem aprendendo diariamente a experimentar a comodidade e praticidade que esse serviço oferece. No setor de meios de pagamento, este recurso pode ser utilizado com grande ganho de praticidade ao processo. Inclusive, no ambiente físico, criando novas necessidades e promovendo uma potencial disruptura no ato de pagar. “A virtualização mais clássica, se iniciou há algum tempo nas compras online, com a chamada compra com um clique, na qual o consumidor consegue efetuar o pagamento de forma simplificada, pois os dados sensíveis estão previamente guardados em segurança”, conta Gastão Mattos, CEO da Braspag.
Segundo o relatório do Banco Central publicado em agosto de 2015, existem cerca de 85 milhões de cartões de crédito ativos no Brasil. Nas transações processadas com pela Braspag, por exemplo, uma em cada seis utiliza o pagamento virtualizado. “Recentemente, o modelo de pagamento virtualizado está sendo também usado para consumo no mundo físico. No qual o cliente compra por meio de um aplicativo, por exemplo, e utiliza o serviço fora do ambiente online. Esta é uma tendência que se observa nas operações inovadoras mais recentes”, explica Mattos. “Embora a tecnologia que suporta a virtualização já exista há um bom tempo, sua aplicação multicanal é recente. Contudo, o forte apelo de praticidade e segurança define uma tendência na expansão acelerada deste tipo de aplicação.”