Um pesquisa sobre reconciliação em empresas realizada em nome da SunGard, conduzida peloTowerGroup, confirma que a centralização das operações de reconciliação e tecnologia são a chave para promover a redução em riscos e custos. A pesquisa foi realizada com 65 instituições bancárias ao redor do mundo, em março deste ano, para determinar os desafios enfrentados pelos bancos, em relação a operações e tecnologia em reconciliações.
Apesar do impacto da crise financeira sobre os balanços, margens mais apertadas e menor retorno sobre o patrimônio, quase 80% dos bancos classificam a redução de risco como o fator mais crítico por trás dos investimentos em reconciliação este ano. Com mais de dois terços dos bancos aumentando suas despesas totais com reconciliação, em comparação ao ano passado, os bancos devem pensar em equilibrar a necessidade de investimento em operações de mitigação de risco com uma pressão contínua no rebaixamento de custos operacionais.
Mais da metade dos bancos participantes esperam uma redução de custos de 15% ou mais somente por meio da consolidação, no entanto, atualmente, somente 47% destes bancos fomentam um ambiente para centralização de reconciliação. Isto sugere que apesar de as empresas estarem interessadas em centralizar, o processo de criação de um ambiente propício à centralização em toda a empresa, é ainda fundamentalmente desafiador e não pode ser feito instantaneamente. Os resultados da pesquisa indicam que este dado chegará aos 70%, conforme os bancos procuram desenvolver projetos que gerem tanto uma redução no custo operacional como um retorno tangível nos investimentos.
Jennifer Hanes, vice-presidente executiva de Reconciliações da unidade de negócios Ambit Corporate Banking da SunGard, afirma que a pesquisa indica que instituições estão explorando maneiras de passar de departamentos de reconciliação diferentes, para um ambiente de reconciliação mais estratégico e centralizado. “A centralização de equipes, sistemas e ferramentas de reconciliação é crítica para ajudar a melhorar a transparência, a visibilidade e o controle, o que, por sua vez, permite o melhor gerenciamento de risco e melhor custo-benefício”, completa.