A partir desta quinta-feira (1), começa a ser implementado no Brasil o “Cadastro Positivo”, com o objetivo de proporcionar melhores formas de concessão de crédito, realização de compras a prazo e outras transações comerciais para os chamados “bons pagadores”. Mas, a inclusão dos nomes dos indivíduos no sistema depende da autorização do interessado, por meio de documentação específica.
O Sócio da Divisão de Auditoria da Crowe Horwath Macro Auditoria e Consultoria, Fernando Segato, aponta outras características inerentes do Cadastro Positivo. “Podemos citar também a possibilidade de se promover novos meios para a redução das taxas de juros, mesmo sendo cauteloso ressaltar de que estas não irão cair em um prazo tão curto assim, e ainda o crescimento das relações comerciais, estreitando a confiança entre as empresas e estes bons pagadores”. O executivo acrescenta que a regra teve bom desempenho em outros países onde foi implementada, como Chile, México e Estados Unidos. “No país americano, o Cadastro Positivo fez o acesso a financiamento pular de 40% para 80% entre seus interessados. Já no Chile houve um maior acesso das mulheres aos sistemas de crédito”, completa.
Vale lembrar que as administradoras de consórcios não necessitarão obedecer a este prazo, sendo válida pra elas a adequação até junho de 2014 no último dia 25 de julho, segundo resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o Banco Central, a ampliação para este setor deve-se às “peculiaridades dessa modalidade de negócio”.
