Cai demanda do consumidor por crédito

A demanda do consumidor por crédito caiu 2,3% em abril com ajuste sazonal frente a março, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC, Serviço Central de Proteção ao Crédito. Já na avaliação dos valores acumulados em 12 meses houve desaceleração da queda (0,9 p.p. frente ao resultado de março), atingindo -8,5%. Já na análise interanual (contra o mesmo mês do ano anterior) houve queda de 0,6%. Considerando os segmentos que compõem o indicador, a avaliação em 12 meses mostrou que nas instituições financeiras houve queda de 13,4%, enquanto para o segmento não-financeiro a diminuição foi de 5,4%.
Apesar de algumas melhorias econômicas já em curso, os resultados da tendência do indicador ainda demonstram uma demanda por crédito fragilizada, segundo avaliação da entidade. Fatores como altas taxas de juros, rendimentos reais negativos e desemprego elevado ainda se mostram como variáveis condicionantes deste cenário que impõe maior cautela e aversão ao consumo por parte das famílias. Apesar disso, a perspectiva de redução de juros e de inflação deverá aumentar a confiança dos agentes e, consequentemente, contribuir para a retomada do crescimento da procura por crédito a partir do segundo semestre deste ano.

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Cai demanda do consumidor por crédito

A quantidade de pessoas que buscou crédito recuou 0,5% no acumulado do ano de 2014 comparativamente ao ano de 2013, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Foi o terceiro ano consecutivo de fraco desempenho da demanda do consumidor por crédito já que, no biênio de 2010/ 2011, as expansões da procura do consumidor por crédito foram bem mais expressivas: altas de 16,4% e 7,5%, respectivamente. 
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento e de inadimplência, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito, a alta do dólar e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores, determinaram um desempenho negativo da demanda do consumidor por crédito no ano de 2014.
No ano de 2014, a maior queda na busca por crédito ocorreu para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês (recuo de 17,2% frente o ano de 2013). Os consumidores de mais altas rendas, isto é, os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e os que recebem mais de R$ 10.000 mensais exibiram recuos quase idênticos no ano passado: 3,8% e 3,9%, respectivamente. Os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 exibiram queda de 1,0% em suas demandas por crédito. Apenas os consumidores com rendas intermediárias, isto é, os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais e os que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês, registraram aumentos em suas demandas por crédito em 2014: 5,4% e 0,6%, respectivamente.
A queda da procura por crédito no acumulado no ano de 2014 foi mais expressiva na região Sul (3,4%), seguida pelas quedas quase idênticas de 2,2% e de 2,1% verificadas nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente. Na região Sudeste, a demanda do consumidor por crédito ficou praticamente estagnada no ano passado (alta de apenas 0,1% em relação ao ano de 2013). A região Centro-Oeste foi a única que exibiu crescimento da demanda dos seus consumidores por crédito no ano passado: expansão de 7,5% frente ao ano de 2013.

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Cai demanda do consumidor por crédito

A quantidade de pessoas que buscou crédito diminuiu 9,8% em junho/14 na comparação com maio/14, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já em relação a junho/13, a redução da procura por crédito foi ainda maior (-12,6%). No acumulado do primeiro semestre deste ano, a demanda do consumidor por crédito registrou queda de 5,4% diante do primeiro semestre de 2013.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a realização da Copa no Mundo de Futebol no Brasil permitiu que se estabelecessem feriados bancários em algumas capitais ou atendimento em horários reduzidos das agências bancárias em todo o país nos dias dos jogos da seleção brasileira, afetando a demanda do consumidor por crédito em jun/14. Contudo, a queda de 12,6% frente a junho do ano passado e a retração de 5,4% no acumulado dos primeiros seis meses de 2014 podem ser justificadas pelo encarecimento do custo do crédito, pela queda dos níveis de confiança dos consumidores e pela inflação próxima do limite superior de tolerância da meta, fatores estes que continuam a impactar desfavoravelmente a evolução da busca do consumidor por crédito neste ano de 2014.
A maior queda na busca por crédito em junho/14 deu-se nas faixas de renda mensal de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais (-10,0% em relação a maio/14). Em seguida, tivemos a redução de 9,8% na demanda por crédito dos consumidores que ganham até R$ 500 e entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais. Já os consumidores que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais e os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 tiveram redução em suas demandas por crédito em 9,6% e 9,7%, respectivamente, no mês de junho/14. Por fim, a menor queda mensal (9,4% em junho/14) ficou por conta daqueles que recebem mais de R$ 10.000 mensais.
O Centro-Oeste exibiu a maior queda na busca por crédito em junho/14: 12,8% frente a maio/14. Nas regiões Norte e Nordeste, as variações mensais em junho/14 foram de -8,3% e -12,3%, respectivamente. No Sudeste a baixa na procura do consumidor por crédito foi de 9,3% em junho/14. Já a menor retração da demanda do consumidor por crédito em junho/14 ocorreu na Região Sul: queda de 7,6% frente a maio/14.

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Cai demanda do consumidor por crédito



A quantidade de pessoas que procurou crédito em novembro recuou 7,6% em relação a outubro, de acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve avanço de 5,3% na procura dos consumidores por crédito. No acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2012, a busca do consumidor por crédito está 3,4% menor que a do mesmo período do ano passado.

 

O comportamento da demanda do consumidor por crédito em novembro foi impactado negativamente pelo acúmulo de feriados (3 feriados sendo 2 deles prolongados). Contudo, efetuando-se o ajuste por dias úteis, houve alta de 1,7% na demanda do consumidor por crédito – terceira mensal seguida -, bem como expansão de 5,3% frente a novembro – terceira alta interanual consecutiva. Tais resultados indicam que, afora impactos pontuais de efeitos-calendários adversos, a demanda do consumidor por crédito está em claro processo de recuperação, observam os economistas da Serasa Experian.

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Cai demanda do consumidor por crédito

A quantidade de pessoas que procurou crédito recuou 1,7% em novembro na comparação com o mês anterior, de acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Foi a terceira queda mensal consecutiva da busca do consumidor por crédito. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (novembro de 2010) a demanda do consumidor por crédito recuou 7,4%.
Essa foi a primeira vez desde setembro de 2009 que a demanda do consumidor por crédito não registrava uma taxa anual de crescimento negativa. No acumulado do ano, a busca do consumidor por crédito totalizou crescimento de 8,8% em relação ao observado no período de janeiro a novembro de 2010.
O desaquecimento econômico doméstico, o agravamento da conjuntura internacional e o aumento da inadimplência em 2011 têm levado os consumidores a serem mais moderados na busca de novos financiamentos, priorizando o pagamento de suas dívidas, observam os economistas da Serasa Experian.

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