Cenário de estagnação

A demanda do consumidor por crédito ficou praticamente estagnada no mês de novembro desse ano, apresentando aumento de apenas 0,1% em relação ao mês anterior, segundo o Indicador Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado houve recuo de 2,5%. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, a procura do consumidor por crédito ainda registra avanço de 1,5% em relação ao mesmo período de 2014.
Na análise por renda, a pesquisa apontou que, para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil reais por mês o indicador apresentou recuo de 0,2%, na fatia que recebe entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais houve queda de 0,3% e o índice caiu 0,6% para quem ganha acima de R$ 10 mil. Já para quem tem rendimentos mensais inferiores, o indicador foi positivo. Houve alta de 0,6% para quem recebe menos de R$ 500 e de 0,3% para rendas compreendidas entre R$ 500 e R$ 1 mil. A fatia compreendida entre a renda mensal de R$1 mil a R$ 2 mil apresentou estagnação na demanda por crédito.
Na comparação o mesmo período acumulado, de janeiro a novembro, do ano passado houve retração na demanda por crédito apenas na faixa menor de renda mensal: queda de 3,7% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, o crescimento de janeiro a novembro de 2015 foi de 1,6%; para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 2,8%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 1,8%. Houve crescimento menos pronunciado da demanda por crédito nas camadas de rendas mais elevadas, no acumulado de janeiro a novembro de 2015: altas de 0,5% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e de 0,9% para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês.
Entre as regiões do Brasil, a região Sudeste foi a única que apresentou recuo, de 3,2%, em novembro. Todas as outras regiões do país registraram alta na demanda de seus consumidores por crédito. A maior delas ocorreu no Nordeste, 8,5% a mais em novembro na comparação com outubro. No Sul o avanço foi de 1,6%. No Norte a alta foi de 0,6% e no Centro-Oeste houve aumento de 0,6%.

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