Cobrança pré-paga?

Muitas restrições e exigências dificultam o acesso de pequenas e médias empresas, além de pessoas físicas, ao mercado que faz a cobrança de dívidas no Brasil. Para atuar nesse segmento, os empresários Marcelo Oliveira e Simone Vicentini decidiram apostar as fichas na Creditar. Graças aos conhecimentos em TI de Oliveira, foi desenvolvido uma solução tecnológica de cobrança pré-paga.
O sistema funciona de forma simples. O próprio dono do crédito contrata o serviço da Creditar como se estivesse fazendo uma compra pela internet, ao acessar o portal www.creditar.net.br. Dependendo do número de títulos inadimplentes a serem contratados, o cliente fará um desembolso que oscila entre R$ 60,00 e R$ 150,00. “O sistema da Creditar foi desenvolvido de forma que o credor ao preencher o cadastro já especifique o valor mínimo que aceita receber da dívida e o número de parcelas a serem pagas pelo inadimplente, caso a alternativa escolhida não seja à vista”, explica Oliveira. Pelo serviço, o inadimplente terá as chances ampliadas de fazer acordo, com o envio de e-mails, ligações telefônicas e, por fim, o envio de SMS.  O pagamento será depositado pelo inadimplente na conta do cliente (o credor). “Nosso foco é tentar ao máximo as composições extrajudiciais, tentando obter o acordo, sem que haja a necessidade de contratação de advogados pelas partes. Mas se o cliente solicitar, poderemos encaminhar a cobrança para a Justiça”, diz Simone Vicentini.
Até então, os contratos com as empresas de recuperação de crédito administrativo no país eram remunerados com base na chamada taxa de sucesso, que consiste no cálculo de um índice combinado entre as partes sobre o valor da dívida resgatada do dono do crédito e contratante do serviço. Ou seja, a companhia só faturava depois que cobrava o inadimplente e o seu cliente recebia. Já com o serviço da Creditar a empresa, por passar a receber por meio da cobrança pré-paga, construiu uma solução que permite adquirir o serviço para quem tem poucos títulos a serem cobrados ou grandes somas de recursos a receber. Se eventualmente a Creditar não tiver êxito na cobrança, o cliente tem a garantia de que o valor investido será devolvido, respeitando algumas condições contratuais, asseguram Oliveira e Simone Vicentini.

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