Um processo seletivo coeso e com foco nas metas da organização são determinantes para que as empresas de crédito e cobrança contratem atendentes que venham a se identificar com a corporação e se comprometer com os resultados almejados. Essa é a opinião da Coach e Consultora de RH, Deise Cerqueira. “Quando a contratação é feita de forma assertiva, com planejamento e execução respeitosa e transparente ao candidato, a possibilidade de reter bons colaboradores aumenta” afirma.
Segundo a ela, existem fatores decisivos para realizar uma boa contratação, dos quais enumera a consultora: “A construção de um perfil detalhado por parte da empresa, o levantamento deste perfil por parte do recrutador, a pesquisa correta de possíveis candidatos, como fontes e sites seguros, e aplicação de ferramentas comportamentais certificadas avaliação e análise feita por especialista comportamental.
Como resultado da seleção dos melhores perfis para atendentes, Deise prevê uma maior qualidade na aproximação com os clientes. “O foco principal deste profissional deve ser realizar acordos, de modo justo para ambas as partes interessadas. Isso trará impactos positivos para a empresa e para o funcionário em si. Realização profissional pelo seu êxito, motivação para novas conquistas e felicidade interior por ter ajudado alguém a sanar suas dívidas” enfatiza.
O impacto dessa realidade é sentido no bom ambiente de trabalho, assegura Denise. “Quanto maior o índice de cobranças resolvidas, maior será o número de funcionários bonificados, felizes, empenhados e engajados com o propósito da empresa. A companhia fica mais rentável, cresce e consegue mais clientes” ressalta.
Ainda sobre essa questão, a consultora de RH sugere que para alcançar e manter essa harmonia entre os atendentes e os bons resultados da empresa, é interessante que se agreguem diferentes personalidades em uma mesma equipe de atendimento. “É desejável que estas equipes tenham colaboradores de diversos perfis comportamentais, esse mix de pessoas facilitará a gestão além de tornar o ambiente mais rico” esclarece.
Outro fator importante apontado por Deise é a falta de investimento das corporações de crédito e cobrança na gestão de pessoas, na premiação por resultados para seus atendentes, o que, segundo ela, acabam reproduzindo altos índices de turn over. “A empresa que remunera mal seus colaboradores, nunca os valoriza, nem os incentiva, apenas os alimenta com feedbacks negativos. Essas, com certeza, terão um alto índice de turn-over”, garante.
Para que esses índices não se desenvolvam e comprometam o funcionamento do sistema corporativo, ela reforça e finaliza. “Quem faz a empresa são as pessoas e isso é muito mais do que apenas um clichê, ou pelo menos deveria ser. Está mais do que comprovado que a gestão de pessoas faz a diferença, principalmente quando falamos em empresas de atendimento”, atenta.