Consórcios vivem boa fase



Ainda sem o encerramento do ano, o Sistema de Consórcios continuou registrando crescimento nos dez primeiros meses de 2012. O número de participantes ativos apontou um total de 5,10 milhões, com alta de 10,9%, segundo a Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. Há um ano, havia 4,60 milhões. Mesmo com estabilidade nas vendas, que acumularam 2,08 milhões (jan-out/2012), o volume de negócios atingiu R$ 65,8 bilhões, 3,5% acima do verificado no mesmo período de 2011, quando chegou a R$ 63,6 bilhões. As contemplações superaram um milhão, de janeiro a outubro de 2012. Em relação aos dez meses de 2011, o acumulado foi 12,4% acima das 898,8 mil anteriores.

 

“Pode-se concluir que 2012 foi um ano muito bom para o Sistema de Consórcios”, comenta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac. “Houve um grande avanço, não apenas nos resultados, mas também no comportamento do consumidor, que vem se conscientizando sobre a necessidade de consumir de forma responsável e entendendo a importância da educação financeira. Isso tem possibilitado um crescimento sustentável para os diversos elos da cadeia produtiva, considerando o impulso dado pelo Sistema de Consórcios, um mecanismo genuinamente nacional”, explica.

 

Ao falar sobre as perspectivas para 2013, Rossi mostra-se otimista e ao mesmo tempo conservador. “A Abac confia nas ações pontuais das autoridades econômicas, especialmente nas do Banco Central do Brasil. Acreditamos que o Sistema de Consórcios continuará crescendo, apesar do cenário instável. Vale lembrar também que o brasileiro é hoje um consumidor mais responsável planejando melhor seu futuro”, disse.

 

Ao considerar o consórcio como poupança e formador de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial, complementa, “tem sido escolhido como opção no planejamento por ser de custo mais baixo entre os mecanismos disponíveis no mercado. Por isso, projetamos crescimento de 5% a 7% para 2013”. A justificativa do presidente executivo da Abac se baseia na divulgação das autoridades e na perspectiva de continuidade da atividade econômica com a reação dos setores industrial e agropecuário e estabilidade do setor de serviços.

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