Considerado um problema recorrente e que, com o advento tecnológico se intensifica ainda mais no mercado de crédito, as fraudes impactam negativamente no trabalho das instituições financeiras e empresas de crédito, uma vez que investimentos são feitos em toda uma estrutura de prestação de serviço, e, com os golpes, o lucro não retorna para o caixa das empresas. Essa situação leva há uma necessidade de combate efetivo aos casos de ações fraudulentas no cenário da concessão de crédito, principalmente, porque sempre que as corporações, o governo, os fornecedores de tecnologia, desenvolvem novos meios e medidas de prevenção, os golpistas acham uma forma de burlar o sistema, migrando seus modos de operação. “As fraudes geram grande prejuízo às instituições financeiras, pois se tratam de créditos concedidos e que serão 100% perdidos. Além disso, indiretamente, a fraude acarreta em maior custo para se conceder um crédito com mais segurança e custos de cobrança, em vão, desses créditos que nunca serão recuperados”, destaca Vander Nagata, superintendente de informações ao consumidor da Serasa Experian.
Perante essa realidade, as empresas têm investido em segurança, na formação e manutenção de um quadro de funcionários capacitados para fazer a verificação dos documentos apresentados e triagem dos clientes desde o momento de abertura de uma conta até a liberação de empréstimos, mesmo que isso signifique, de alguma forma, uma diminuição do lucro corporativo. “Ao longo dos anos, os investimentos nos sistemas de segurança estão aumentando, por conseguinte, ao dispensar maior quantidade de valores no investimento em segurança, o lucro a ser distribuído para os acionistas diminui. Porém, é incontestável que as instituições possuem setor bem elaborado de análise de risco e conseguem distribuir de forma adequada esses recursos”, aponta Alexandre Berthe, advogado e Sócio na Berthe e Montemurro Advogados.
Nesse sentido, além da análise da documentação fornecida pelo tomador de crédito, é importante também a utilização de ferramentas de TI, como softwares, que possam ajudar a empresa a ter uma ideia do comportamento desse consumidor no mercado como um todo. Principalmente porque se a identificação do golpe não é feita no início da negociação, o prejuízo posterior pode vir a ser significativo. “Se a empresa não tem um processo bem maduro de concessão de crédito, pode achar que está com problema de inadimplência quando, na verdade, é fraude. Para minimizar essa problemática, a empresa precisa adotar mecanismos que consigam impedir as fraudes já na entrada, no início do processo, porque depois que o processo com fraude entra no sistema é difícil descobrir”, afirma Rodrigo Del Claro, diretor Comercial e de Marketing, da Crivo TransUnion, empresa que desenvolve ferramentas na área de automação de análise de crédito, risco e fraude.
Com foco neste cenário, o Portal Crédito e Cobrança traz um especial que fala sobre os números das fraudes no Brasil e de que forma esses resultados interferem nas atividades e na rotina das instituições financeiras. Através de depoimentos de especialistas no assunto, a questão das fraudes é discutida em suas diferentes variáveis. Acompanhe.
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Confira as matérias produzidas pelo Portal Crédito e Cobrança sobre o tema:
Como ocorrem as fraudes no crédito?
Saiba como se dão os golpes que assolam as instituições financeiras e seus clientes
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Fraudes: um problema recorrente
Especialista em segurança contra fraudes comenta sobre essa realidade para as corporações de crédito
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Os tipos de fraudes mais comuns
Executivo da Serasa orienta sobre o que fazer ao constatar a fraude
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A tecnologia no combate às fraudes
Além de trazer diferencial competitivo, softwares especializados podem auxiliar as empresas na prevenção de roubos
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A cada 15 segundos uma pessoa é vítima de tentativa de fraude
Indicador Serasa Experian registrou 1,56 milhão de tentativas de golpes nos primeiros nove meses de 2012
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