Cresce demanda por crédito em agosto

A quantidade de pessoas que buscou crédito aumentou 6,6% em agosto/14 na comparação com julho/14, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Na comparação com agosto/13, houve crescimento de 1,3% na procura por crédito. Contudo, no acumulado de janeiro a agosto deste ano, a demanda do consumidor por crédito acumula queda de 5,2% perante o período de janeiro a agosto de 2013.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, as medidas de estímulo ao crédito anunciadas pelo Banco Central a partir do final de julho/14 impulsionaram os consumidores a buscar crédito com um pouco mais de ímpeto ao longo do mês de agosto. Entretanto, o desempenho frente ao mesmo período do ano passado continua enfraquecido tendo em vista os juros mais elevados e o baixo grau de confiança do consumidor na economia. 
A demanda do consumidor por crédito cresceu em todas as faixas de renda durante o mês de agosto/14. A maior alta foi de 7,4% para as pessoas que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, seguida pela alta de 6,4% para os consumidores com renda mensal compreendida entre R$ 1.000 e R$ 2.000. Nas demais camadas de rendimento mensal, a procura do consumidor em agosto apresentou resultados bastante próximos, indo de 5,5% (faixa de renda mensal abaixo de R$ 500) até 5,9%, para os consumidores que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês.
No acumulado do ano (janeiro a agosto de 2014), a maior queda na busca por crédito ocorreu para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês (recuo de 18,9% frente a janeiro a agosto de 2013). Os consumidores de mais altas rendas, isto é, os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e os que recebem mais de R$ 10.000 mensais exibiram recuos idênticos de 9,0%. Os consumidores com renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 exibiram queda de 5,0% e os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês diminuíram em 5,5% suas buscas por crédito nos primeiros oito meses de 2014. A menor queda (-0,4%) foi observada na camada de rendimento entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês.

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