Demanda do consumidor por crédito sobe 0,8%

A quantidade de pessoas que buscou crédito subiu 20,7% em março na comparação com fevereiro, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já em relação ao mesmo mês do ano passado (março/16), a demanda do consumidor por crédito cresceu 6,1%. Com este resultado, a procura do consumidor por crédito fechou o primeiro trimestre do ano com alta de apenas 0,8% contra o primeiro trimestre do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da demanda do consumidor por crédito durante o primeiro trimestre de 2017, em que pese as atuais tendências de redução da inflação e dos juros, mostra um consumidor ainda bastante cauteloso quanto à expansão do seu nível de endividamento, principalmente por causa do quadro ainda adverso em relação do nível de emprego. Vale notar também que o forte crescimento mensal foi basicamente devido ao efeito-calendário já que, por causa do feriado do carnaval, fevereiro contemplou apenas 18 dias úteis contra 23 dias úteis em março. Ajustando-se pela quantidade de dias úteis, a demanda do consumidor por crédito teria recuado 5,6%.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a procura do consumidor por crédito caiu 1,0% para quem recebe entre R$ 2.500 e R$ 5.000 por mês; recuou 1,7% para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais; e se retraiu 1,4% para os que recebem mais de R$ 10.000 por mês. Já nas rendas mais baixas, as oscilações positivas na procura do consumidor por crédito no primeiro trimestre de 2017 foram: 2,3% para a faixa de renda de até R$ 500 mensais; 1,9% para o consumidor com renda entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês e 0,3% para quem ganha entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês.
ANÁLISE POR REGIÃO
No primeiro trimestre de 2017, a demanda do consumidor por crédito recuou em três regiões na comparação com o mesmo período do ano passado: Sudeste (-0,2%), Centro-Oeste (-2,4%) e Norte (-0,8%). Por outro lado, houve expansões da demanda do consumidor por crédito no Nordeste (3,8%) e no Sul (2,9%).

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