Demanda em queda

A quantidade de pessoas que buscou crédito em janeiro de 2016 caiu 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Comparado ao último mês de 2015, o indicador também mostra queda, de 0,6%. De acordo com os economistas da Serasa Experian, juros e inflação altos, desemprego em ascensão e baixo grau de confiança estão afugentando os consumidores do crédito, a exemplo do que ocorreu ao longo de todo o ano passado.
Na comparação com janeiro do ano passado, houve recuo na procura por crédito em todas as classes de renda mensal. O maior deles foi de 7,1% para quem ganha até R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 a queda foi de 2,8%, para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês o recuo na demanda por crédito em janeiro de 2016 foi de 2,7%. Para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês e os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais, o recuo foi idêntico, de 1,8%. Por fim, os que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 recuaram sua demanda por crédito em 1,6%.
Na variação mensal, isto é, contra dezembro do ano passado, a busca do consumidor por crédito também recuou em todas as faixas de renda em janeiro de 2016, entre os consumidores que ganham até R$ 500 por mês o recuo foi de 3,1%, já entre os que possuem renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000, foi de 0,6%, já os que têm renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 e entre R$ 2.000 e R$ 5.000 a queda foi de 0,2%, entre os que têm a renda mensal compreendida entre R$ 5.000 e R$ 10.000 a diminuição na demanda foi de 0,1%, e, por fim, os consumidores com renda mensal maior que R$ 10.000 reduziram sua demanda em 0,3%.
Análise por região
Em janeiro de 2016 a demanda do consumidor por crédito recuou em todas as regiões geográficas do país, na comparação com janeiro de 2015. No Nordeste o recuo foi de 8,2%, ao passo que no Centro-Oeste a queda foi de 6,8%, no Norte a retração foi de 3,9%, no Sul e Sudeste as quedas foram menores, de 0,7% e 0,3%, respectivamente.
Na comparação mensal, isto é, janeiro de 2016 contra dezembro de 2015, houve crescimento na demanda do consumidor por crédito no Centro-Oeste, alta de 1,4%. No Sudeste a demanda ficou estagnada. Nas demais regiões houve queda na procura por crédito, de 3,5% no Sul, de 1,6% no Norte, e de 0,2% no Nordeste.

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