Por mais que a opção de financiamento direto com a construtora sempre estivesse ali, a atual situação macroeconômica do País e seus efeitos perante os setores de crédito e imobiliário fez com que ela se tornasse mais atrativa aos olhos de quem pensa em investir em um imóvel. As principais diferenças entre o serviço oferecido pelas instituições bancárias e o das construtoras são, basicamente, o custo (juros e taxas) e o processo de aprovação. “Com a Selic acima de 14%, retração de depósitos em bancos, investimento externo em baixa no Brasil os juros estão em alta. Dependendo da renda é difícil encontrar juros abaixo de 10% ao ano no mercado por meio de instituição financeira, a não ser que a pessoa se qualifique para utilização de algum programa federal”, comenta Bryan Laffitte, gerente da G.Laffitte Incorporadora e Empreendimentos Imobiliários.
Assim, com a alta da inflação e os altos juros no mercado imobiliário, o consumidor acaba procurando por alternativas que ajudem a baixar o custo do imóvel e/ou financiamento. Neste momento, a opção oferecida pela construtora pode ser uma alternativa não somente para o consumidor, mas também para manter o mercado aquecido. Entretanto, é importante que as construtoras analisem o mercado de emprego, população e o valor/aumento da renda real per capita, a fim de evitar o aumento da inadimplência, segundo Laffitte. “Como estamos focados em mercados que superam essas três categorias aliado aos preços competitivos dos nossos terrenos, a crise acaba não afetando o nosso índice de inadimplência”, completa.