As empresas de crédito e cobrança hoje já sabem que precisam investir em tecnologia, mas, de que forma implementar um modelo operacional eficiente? Durante a palestra de Eric Garmes, da Paschoalotto, no 8º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito, a intenção foi mostrar que uma ideia bem implementada pode gerar bons resultados. De acordo com o executivo, as empresas do setor precisam focar mais em qualidade e menos em custo, além de ter cada vez mais ideias de inovação. “É correto investir em tecnologia se a empresa souber que terá um retorno. Hoje, a tecnologia é essencial para atingir eficiência.”
Essa importância das novas ferramentas para o mercado também foi foco do painel de debate “Tecnologia: em debate, a contribuição das novas soluções técnicas para a transformação da atividade e da otimização dos processos”, que contou com a moderação de Vilnor Grube, presidente da Grube & Associados.
O application salles manager da TeleSul, Carlo Gibertini, afirmou que a tecnologia tem papel fundamental para que o setor perca a imagem de vilão. “Quanto mais dados você tiver e mais assertivo você for, a empresa terá mais sucesso. Além disso, para o cliente que não quer ser constrangido, a tecnologia minimiza esse impacto”, ressaltou. De acordo com Ariane Abreu, diretora comercial da Total IP, a tecnologia surge para otimizar os processos, nos custos e trazer retornos mais rápidos. “Tecnologia serve para fazer o trabalho repetitivo, ajudando o colaborador a focar mais na negociação”, comentou.
Diante disso, ao ser questionado sobre o que mudaria nas empresas de cobrança no que diz respeito à inovação se fosse gestor, Marcio Duarte, diretor de tecnologia da Credi Link, afirmou que investiria mais na cobrança via mídias sociais. “É uma forma de se alinhar e encontrar pessoas e assim, obter mais resultados”, explicou.
Por fim, os debatedores concluíram que, para a adoção das novas ferramentas, é preciso antes entender as necessidades e o perfil de cada empresa. “É preciso conhecer a empresa, o objetivo, o modelo de negócios”, afirmou Gibertini. Já Ariane comentou que as empresas precisam enxergar a tecnologia como investimento, e não custo. “Investir em tecnologia hoje é o menor custo e também o mais rápido”, completou.