Interesse em crédito diminui em maio

O interesse dos moradores da capital paulista em contratar linhas de crédito caiu 9% em maio em relação a abril, e 9,1% na comparação com maio de 2013, segundo a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento, PRIE, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, FecomercioSP.
 
De acordo com a assessoria econômica da Entidade, o cenário de persistente alta da inflação, com foco em produtos básicos (que diminui a capacidade de compra dos assalariados de forma acelerada), fez com que o indicador chegasse ao patamar de 19,9 pontos, o terceiro menor da série histórica, iniciada em junho de 2012. Além disso, o baixo crescimento econômico e a estagnação do aumento de emprego influenciaram o resultado.
 
Com relação ao risco de crédito, a Federação acredita que quanto melhor o ambiente econômico, evidentemente, menores serão os riscos. Porém, a entidade avalia um indicador indireto de segurança relacionado à capacidade das famílias de reação a eventuais necessidades de caixa, sem que isso comprometa suas obrigações. Para essa avaliação, é feito um acompanhamento com endividados e não endividados, com ou sem aplicações.
 
Entre abril e maio deste ano, o Índice de Segurança de Crédito caiu 7,6%, influenciado pela redução da quantidade de paulistanos com algum tipo de aplicação. A caderneta de poupança continua sendo a preferência em investimentos financeiros, com adesão de 76,2% dos entrevistados, ainda que tenha sido reduzida a proporção de aplicadores em comparação com o mês anterior (78,2%). A segunda opção de aplicação em maio foram os fundos de renda fixa (12,3%). Na sequência, entre os principais investimentos, ficaram planos de previdência privada (4,0%) e fundos de ações (3,4%). 

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