A Intervalor investiu em um programa para contratação e capacitação de jovens aprendizes e pessoas com deficiência em suas operações. Desde outubro, quatro deficientes visuais atuam em duas das operações da Intervalor. O novo programa visa aproximar a empresa da comunidade e fomentar seus valores, como ética, felicidade no trabalho e comprometimento com a empresa e com a sociedade.
Para o processo seletivo dos deficientes visuais, a empresa contratou uma consultoria especializada em recrutamento e seleção de profissionais com deficiência. Eles foram encaminhados para entrevistas com a área responsável pela operação e com o RH. O objetivo da empresa é aumentar o número de contratações desse tipo no próximo ano, respeitando a lei de cotas, mas principalmente, aproximando a empresa da comunidade e valorizando o intercâmbio de ideias entre os colaboradores.
Para iniciar a primeira fase do programa, a empresa precisou investir em mudanças prediais, como a instalação de placas em braile, para facilitar a locomoção e a orientação dos deficientes visuais. Além disso, foi preciso adquirir um software específico, que possibilita a interação com as funcionalidades da plataforma de cobrança.
Mas a grande mudança, surpreendentemente, ficou por conta dos colaboradores que já estavam na equipe. “Os demais colaboradores fizeram de tudo para auxiliar os novos, contribuindo com o reconhecimento do ambiente e explicando o funcionamento da operação com a maior atenção. Sentimos que a equipe toda se envolveu para que a adaptação fosse rápida e boa”, destaca Anderson Lobato, coordenador da operação.
O coordenador destaca ainda a superação como um fator de engajamento de toda a equipe. “Observar os esforços desses operadores para terem acesso às informações, seja por braile, pelos sintetizadores de voz no computador, ou ainda perceber a carência e a vontade de desenvolvimento dos jovens aprendizes é muito curioso. O que mais me impressiona é a postura ativa desse time, a força que eles têm para continuar seguindo em frente. Acreditar nas habilidades das pessoas com deficiência e identificar grandes habilidades nelas, não tem preço. Os operadores como um todo estão se sentindo privilegiados por estarem fazendo parte desse projeto”, finaliza.
Além das pessoas com deficiência, a empresa também está investindo na formação de jovens aprendizes, propiciando inclusão social das comunidades no entorno das unidades da Intervalor. “Observar a perspectiva da inclusão social das pessoas que buscam oportunidades de envolvimento em um mundo novo é muito gratificante. Eles acabam nos ensinando muito, eles nos ensinam a viver”, salienta Lobato. No total, o grupo emprega hoje 96 jovens aprendizes e 38 portadores de deficiência em suas quatro unidades.