O cliente inadimplente

Principalmente com os avanços tecnológicos, cada vez mais o consumidor inadimplente tem exigido uma transformação da atividade de recuperação de crédito. É que com tantos meios de comunicação, ele nem sempre prefere se relacionar pelo telefone, apesar deste ainda ser o modo mais utilizado. E isso está obrigando as empresas de cobrança não só a estar presente nas mais diversas plataformas, mas também a ter um histórico unificado da interação. Segundo Mauricio Visnardi, country manager da Presence Technology Brasil, esse, inclusive, é o maior desafio para as recuperadoras de crédito.
Dessa forma, existe uma necessidade para que as empresas busquem se qualificar melhor na unificação de atendimento, a fim de ter uma melhor rastreabilidade de todos os processos, já que muitos deles são tratados isoladamente. “O futuro dessas empresas está diretamente relacionado com o nível de agilidade, adaptabilidade e criatividade de cada uma delas. A evolução da área de cobrança será inevitável e englobará cada vez mais os métodos, processos e tecnologias utilizados em mercados próximos e mais evoluídos.” Para ele, conceitos como multicanal é uma realidade em outras áreas e não será diferente para a área de crédito e cobrança.
Portanto, é preciso que os gestores das recuperadoras de crédito entendam que inovações em comunicação e tecnologia surgem gradativamente. E tal qual são incorporadas ao seu cotidiano pessoal, também fazem parte da vida dos consumidores tão rápido quanto a empresa possa se adaptar. E investir em cobrança multicanal é ampliar as possibilidades de relacionamento com esse público e, consequentemente, seu lucro. “As empresas de cobrança atrelam seus ganhos normalmente no sucesso das negociações de inadimplência e o nível de sucesso está diretamente relacionada aos investimentos em tecnologia e processos. Sem esses os riscos de insucesso aumentam e consecutivamente seus ganhos são afetados. Deixar de investir em uma cobrança multicanal pode significar uma defasagem no curto / médio prazo e influenciar diretamente no futuro da empresa”, conclui Visnardi.

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