O velho é novo, de novo

Apesar de antigamente a cobrança porta a porta ter criado uma fama não tão boa para o setor, hoje ele é visto como uma estratégia para as recuperadoras, principalmente pelo fato de conseguir fidelizar o cliente em uma negociação direta. “O contato direto com o cliente inadimplente traz um grande benefício para os credores e empresas especializadas em recuperação de dívida, ou seja, as informações sócio-econômico-financeira podem ser atualizadas in loco e as empresas passam a contar com detalhes importantes para uma nova análise para concessão de crédito ou renegociação de dívida”, aponta Emílio “Pitico” Vieira Neto, diretor e sócio da Cobrev.
Para tanto, é necessário usar das tecnologias disponíveis para o mercado de forma a otimizar o serviço, assim como manter atualizada a base de dados do cliente e o CRM. Com isso, passa-se a pensar além da ideia de um computador e um telefone em larga escala para todos os colaboradores, e começa-se a perceber os tablets e smartphones como aliados – além do armazenamento em nuvem – dos funcionários externos.
Todo esse investimento tem como principal objetivo realizar ações de renegociação e parcelamento diretamente com o cliente-devedor, com o suporte da tecnologia. Entretanto, Pitico apresenta que as empresas ainda possuem receio com este modelo. “Isso devido a ocorrências que poderão provocar ações administrativa e/ou judiciais e, também, pelo custo elevado para operações com ticket de baixo e médio valores”, explica.

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