Por mais que o engajamento seja palavra de ordem, alguns setores convivem mais com a rotatividade de funcionários, como as empresas de cobrança. E nenhuma empresa gosta de ter um “entra e sai” de funcionários de forma tão frequente, inclusive porque não sai barato todo esse processo. Desta forma, alguns pontos devem ser observados na hora de decidir contratar um colaborador e não outro. “Primeiramente devemos identificar que tipo de colaborador estamos buscando. Se for para vendas e cobrança, deve ser alguém que lide bem com a resistência das pessoas e motivado por comissionamento e metas. Se estivermos falando de alguém para suporte ou atendimento ao cliente estamos falando de uma pessoa paciente, que tenha a habilidade de comunicar-se mesmo em situações de stress, alguém que goste realmente de atender o público”, ensina Luciana Tegon, sócia diretora da Consultants by Tegon.
Além disso, ela explica que é bom perceber se o candidato possui uma postura adequada ao falar e atender um cliente, demonstrando um bom português. A observância destes e outros quesitos podem trazer economia e felicidade para ambos os lados (contratante e contratado), já que o colaborador admitido será uma pessoa que gosta de trabalhar onde está, apresentando qualidade e produtividade em seu serviço – o que é ótimo para a empresa. “Se colocarem na ponta do lápis as despesas de rescisão de funcionários demitidos por má performance, as custas processuais das múltiplas reclamações trabalhistas e o custo todo de treinar um exercito de pessoas novas todos os meses, eu asseguro que investir em políticas de retenção e bonificação dariam melhor resultado”, conclui Tegon.