Sua recuperadora está preparada?

Nos últimos anos, crédito e consumo nunca foram tão incentivados na economia do País. Entretanto, há quase um ano, a população vem sentindo os efeitos da crise mundial que chegou por aqui. Com isso, corte de gastos para economizar virou parte da rotina dos brasileiros e de muitas empresas. Diante desse cenário, outro índice crescente além do desemprego é o de inadimplência – em alguns casos, como consequência. Contudo, nem todos querem ficar com o nome sujo e, assim, acabam buscando as empresas de recuperação de crédito a fim de propor uma renegociação. Mas será que as recuperadoras estão preparadas para essa demanda?
Nesse sentido, Satoshi Fukuura, diretor executivo da Siscom, aponta que é necessário o investimento em inovação, tecnologia e inteligência – como planejamento, modelagem e estatística – para que possa atender o crescimento do número de inadimplentes. “Para maior eficiência, realizamos estudos que permitem entender melhor os inadimplentes e saber quais canais eles preferem para se comunicar. Para isso, é necessário qualificar nossos colaboradores investindo em treinamentos constantes, além do uso de canais inteligentes – omni channel. Estas também permitem que o cliente tenha o poder de escolha de onde e quando quer ser contatado”, explica.
Além disso, o executivo comenta que o momento é favorável para que as recuperadoras de crédito cresçam ao investir em seus próprios funcionários, já que, além da crise, as mudanças políticas no seguro desemprego diminuíram a rotatividade de colaboradores do setor. Assim, com a comunicação reforçada e os colaboradores preparados para negociar, os consumidores podem sentir segurança ao apresentar suas propostas, pois sabem que serão ouvidos e compreendidos. “A educação financeira faz parte do dia a dia da empresa e é algo que temos trabalhado com dedicação entre as equipes de recuperação”, conclui o diretor.

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