Nos caminhos da inovação



Com o “Innovation Conference 2009”, a Altran, consultoria em tecnologia e inovação, reuniu na quarta-feira (15/04), especialistas da Espanha, Londres, Bélgica e Estados Unidos, para falar sobre a arma que as empresas estão utilizando para combater a crise: a inovação. Com a metodologia da precisão, Francesco Pessolano, responsável pelo Centro de Competência em Inovação da Altran na Bélgica, indicou formas de driblar a crise, assim como a necessidade de não se prender ao passado e ter sempre algo novo em mente. “É preciso considerar conceitos para valorizar os projetos, sempre pensando em medidas financeiras que possam ser tomadas para excelência dos processos”, disse.

 

Embora a tecnologia seja uma fonte de inovação, Wim Vanhaverbeke, professor de organização e estratégia na Hasselt University (Bélgica) e na Eindhoven University of Technology (Holanda), lembra que não é a única. Com o conceito de “inovação aberta” ele comentou que as próprias empresas concorrentes podem se tornar fonte de inspiração. “A inovação é o motor da competitividade”, ressaltou.

 

Vanhavereke explicou, também, que muitas mudanças são geradas, apesar de poucas chegarem ao mercado. “A inovação pode estar presente em um modelo de negócio ou projeto, entretanto, o problema é que as empresas não estão fazendo pesquisas internas, precisam apostar mais, lembrar que a criatividade individual de cada funcionário determina o sucesso da empresa”, ponderou.

 

“Se você está parado, os clientes não estão”, comentou Darrel Mann, diretor da IFR Software System, ao citar estratégias inovadoras como a dos condomínios do Reino Unido, que adotaram um sistema de ar condicionado que apresenta 650% de redução de energia, ou a frota de táxi totalmente feminina, com carros cor de rosa que só transporta mulheres. De acordo com Mann, para estar por dentro dos trâmites da inovação é preciso ultrapassar as barreiras dos riscos, colocando em prática idéias que muitas vezes não saem do papel.

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