Marcelo Oliveira, diretor de vendas da TP-Link

O invisível que vende: como conectividade virou peça-chave no varejo físico

Em um ambiente de varejo cada vez mais competitivo, a conectividade deixa de ser um diferencial e passa a ser uma necessidade básica para garantir diferenciação nas vendas físicas

Autor: Marcelo Oliveira            

Em um cenário em que o consumidor brasileiro está cada vez mais conectado e exigente, a experiência de compra tornou-se o diferencial competitivo no varejo físico. Ainda assim, diversos varejistas enfrentam desafios com infraestrutura tecnológica, comprometendo a eficiência operacional e a satisfação do cliente. Segundo dados de uma pesquisa do Grupo Spar, empresa global de serviços de merchandising e marketing, uma média de 8 em cada 10 consumidores preferem realizar suas compras de alimentos e bebidas na loja física. Além disso, dentre os serviços considerados como diferenciais para uma experiência de compras bem-sucedida estão o bom atendimento ao cliente (71%), processo de checkout rápido (69%) e atmosfera que engaje (51%).

Outra pesquisa, realizada pela Criteo, empresa francesa de tecnologia de publicidade digital, mostra que 72% dos consumidores procuram produtos em lojas físicas antes de realizar uma compra on-line, prática conhecida como “showrooming”. Isso ressalta a importância de uma estratégia omnichannel, que integra diversos canais de comunicação e venda, tanto on-line quanto offline.

Esses dados demonstram como essas características no setor podem potencializar a percepção positiva do cliente, promovendo fidelização aos serviços prestados. Nesse sentido, para atender a essas expectativas, é fundamental investir em soluções de conectividade que garantam uma experiência de compra fluida e integrada. Isso sem falar nas necessidades que surgem com movimentos de mudança no varejo, como a tendência de pagamento com o Pix, que pressiona o varejo para a modernização da rede e melhoria de conectividade para um fator extremamente importante: o pagamento. 

E quando falamos das redes corporativas inteligentes, por exemplo, com pontos de acesso Wi-Fi distribuídos estrategicamente e gerenciamento centralizado, outro problema é resolvido. Ter  uma operação mais eficiente permite reduzir filas, integrar sistemas de gestão e aumentar a confiança do consumidor.

Quando acompanhada por suporte técnico especializado, essa estratégia tende a gerar resultados mais consistentes e assertivos, pois garante a correta configuração da rede, a cobertura ideal do sinal Wi-Fi e a resolução rápida de eventuais falhas. Para ampliar ainda mais sua efetividade, vale considerar a adoção de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e automação, que agregam agilidade e precisão aos processos.

Esses dispositivos podem auxiliar na personalização da experiência do cliente e na otimização dos processos internos, facilitando ainda mais as atividades do varejista e a experiência do cliente. Em um ambiente de varejo cada vez mais competitivo, a conectividade deixa de ser um diferencial e passa a ser uma necessidade básica para garantir diferenciação nas vendas físicas. 

Investir em infraestrutura tecnológica pode não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também fortalecer a relação com o consumidor, proporcionando experiências de compra mais satisfatórias para fidelizar o cliente.

Portanto, é essencial que os varejistas reconheçam a importância da conectividade como um ativo estratégico fundamental para atender às demandas do consumidor moderno. Afinal, em um mercado em que a experiência ampliada é tudo, a tecnologia é o que a torna uma  realidade possível.

Marcelo Oliveira é diretor de vendas da TP-Link.

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