CEO da Agger descreve a atuação da empresa como suporte ao corretor, que ainda possui papel fundamental junto à jornada do cliente
Embora tenha se falado no possível fim dos corretores de seguros devido ao surgimento das várias insurtechs, o que se vê na prática é o contrário, com esse profissional ainda mais fortalecido e valorizado do que nunca. A constatação pode ser conferida a partir do crescimento da Agger, que mais do que triplicou o faturamento e o número de colaboradores nos últimos quatro anos. Isso é atribuído à consolidação de uma cultura cliente com a profissionalização de uma empresa familiar com 31 anos de existência, mas principalmente também à tecnologia que facilita a vida do corretor e agrega valor à jornada dos clientes finais. Detalhando esse cenário, Gabriel Ronacher, CEO da Agger, participou, hoje (02), da 1138ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
“A Agger é a maior plataforma de distribuição de seguros no Brasil, com um software SaaS, no modelo B2B, voltado para mais de 16 mil corretores de seguros e mais de 60 mil usuários”, iniciou o executivo, garantindo que, atualmente, quatro entre 10 seguros automotivos no Brasil são transacionados e cotados na plataforma. Ele reforçou ainda que, apesar de trabalhar com tecnologia, a Agger não é uma startup, mas uma empresa com mais de 30 anos de história, situada em Rio Claro, no interior de São Paulo.
A empresa passou os primeiros 20 anos dessa trajetória servindo os corretores com um sistema de gestão para que pudessem organizar o dia a dia. “E, em 2026, lançamos uma plataforma de cotação no mercado de multicálculo, batizada de Aggilizador, que facilita a vida do corretor de seguros no processo de venda do produto. Ao invés do corretor ter de conversar com as várias seguradoras nas cotações, a tecnologia faz isso para ele.” Dessa forma, de acordo com Gabriel, há uma grande economia de tempo no trabalho, deixando-o livre para se dedicar mais onde realmente agrega valor, que é no acolhimento e no relacionamento com o cliente, entendendo as reais dores na hora da contratação de um seguro.
Falando da evolução da empresa, o executivo detalhou que, em 2021, a Agger deixou de ser uma empresa familiar, ao ser adquirida pelo fundo Arco Capital, momento em que o próprio Gabriel chegou para liderar a organização. “À época, o quadro de colaboradores era formado por 45 pessoas e foi iniciado um processo de profissionalização do time, em uma visão estratégica de crescimento. Em 2024, fizemos a aquisição de uma concorrente, a Infocap, um movimento muito importante para ganharmos escala também no Sul do Brasil, agregando uma equipe muito qualificada à nossa base de colaboradores.” Mais recentemente a Agger deu mais um passo importante com a compra da Trindade Tecnologia, empresa especializada em sistemas para gestão e cotações de planos de saúde e odontológicos, o que traz mais diversidade de produtos para o trabalho dos corretores. “Hoje, somos uma empresa com três sedes, 145 colaboradores e um crescimento significativo que continua impactando o setor de seguros.”
Na sequência, ele descreveu o quadro de fortalecimento do corretor, afastando completamente o temor que havia, desde o surgimento das insurtechs, pelo fim do intermediário nesse serviço, substituído pela tecnologia. “É a confirmação da importância desse profissional para o segmento. Ele é quem sabe vender um produto muito complexo, pois é um contrato feito para a compra de algo que o cliente não recebe nada de volta de imediato e nem espera usufruir. Nesse sentido, é o corretor quem consegue passar a confiança, construída ao longo da jornada, de qual produto o cliente está comprando é o mais adequado para ele.”
Houve tempo para o CEO explicar que a Agger fornece ao corretor, também, uma plataforma de gestão, ajudando-o como um empreendedor que tem de crescer no seu trabalho. Ele também respondeu uma pergunta vinda da audiência sobre os motivos da empresa ter triplicado o faturamento em menos de quatro anos. “Conseguimos construir uma cultura cliente muito forte na empresa, que é de simplicidade na experiência do corretor, que é repassada ao cliente final, que pode ser atendido com fluidez e acolhimento”, apontou.
O vídeo, na íntegra, que está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1137 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,6 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (03), com a presença de Bruno Oliveira, head de customer success da Drivin, que abordará como impactar a experiência com força invisível na logística; na quarta, será a vez de Fernanda Pessoa, gerente de marketing e experiência do cliente da Ultragaz; na quinta, Deise Violaro, diretora de clientes e canais da Porto; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Especial Prêmio Latam 2025 – Benchmark global: Onde o Brasil faz a diferença?”, reunindo Clívea Cavazzana, gerente sênior de diversidade, inclusão e bem-estar da Teleperformance, Marcelo Bitencourt, superintendente de experiência do cliente e comunicação da CNP, e João Ricardo, gerente de relacionamento com usuários da Embasa.