CEO da RediRedi expõe a trajetória da plataforma que permite o microempreendedor entrar no mundo da inteligência artificial
O microempreendedor do varejo, aquele que começa o negócio com a ajuda de uma ou duas pessoas, geralmente familiares, já tem como se digitalizar para crescer, contando, inclusive, com suporte de inteligência artificial como copiloto. Essa é a proposta da RediRedi, que oferece recursos de IA para crescimento das vendas do microempreendedor, ajudando-o também nos processos digitais da gestão do negócio. Depois de um ano de preparação e testes, a empresa entrou em operação em março de 2024 e já conta com uma base global de 160 mil clientes, principalmente no Brasil, México e Colômbia. Detalhando os motivos desse crescimento acelerado, André Macedo, CEO da RediRedi, participou, hoje (14), da 1107ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Embora o negócio tenha pouco tempo de estrada, a plataforma é resultado de muita experiência e observação. Tudo começa com André e seus atuais sócios na RedRedi, Arley Moura e Kadu Braga, fundando, em 2013, o ZeroPaper, sistema de gestão financeira para pequenas empresas, adquirido dois anos depois pela Intuit por US$ 20 milhões. Depois da venda, os sócios trabalharam por quatro anos para o Santander, na Espanha, avaliando e criando startups, até que decidiram voltar ao Brasil para, em 2023, fundar a RediRedi. Decisão que vem se mostrando acertada. Com apenas dois anos de existência, a empresa já tem uma base de 160 mil clientes. “Tudo começou pela paixão que temos pelo microempreendedor e a vontade de resolver parte dos enormes desafios que eles enfrentam no país.”
De acordo com o executivo, o objetivo foi ajudar o microempreendedor criando uma plataforma capaz de digitalizá-los para aumentar as vendas. “A RediRedi é um software de vendas que busca dar apoio a essa pessoa, dono da empresa e que, ao mesmo tempo, faz tudo. Como resultado, as microempresas que utilizam a Redi, a nossa inteligência artificial, conseguem aumentar as vendas, na média, em 20%.”
O CEO explicou que o desafio atualmente é conseguir baratear o uso da inteligência artificial para democratizar o emprego desse recurso, já que a IA utilizada com motor de cruzamento de dados para gerar insights é um recurso ainda caro. “Na minha opinião, a corrida da inteligência artificial é para chegar ao nível de termos um robô particular, porém ainda está no estágio de copiloto e agente. Em cima disso, nós, na RediRedi, decidimos ir para o âmbito do copiloto, porque o mercado da microempresa não está maduro para o uso de um agente.”
Dessa forma, a IA da empresa está programada para realizar tarefas específicas, deixando tudo preparado para o cliente executar. Ela consegue, por exemplo, compor anúncio dos produtos ou criar um catálogo, com fotos e descrições, deixando o cliente apto a, em minutos, inseri-los em qualquer marketplace ou site de internet. “Ter essa inclusão digital em questão de minutos, hoje, para esse tipo de empresário, é uma alavanca significativa.”
Houve tempo para que o executivo contar que a empresa já nasceu global, passando o primeiro ano por um período de testes em vários países e iniciando as operações há um ano, tendo como maiores mercados Brasil, México e Colômbia, mas com clientes também em toda a América Latina, Estados Unidos, Ásia e África. “O crescimento da base é orgânico, por indicação, com uma NPS de 80. Uma base formada por micro varejistas de proximidade, cujo alcance é no bairro e região.”
O vídeo, na íntegra, que está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1106 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (15), com a presença de Bruna Cerqueira, head do Bom Pra Crédito, que abordara a jornada digital fluida e a personalização via Open Finance; na quarta, será a vez de Rafael Corte, CEO do JAH Açaí, Sorvetes e Picolés; e, encerrando a semana, na quinta será debatido o tema “iGaming: Os desafios da experiência no entretenimento digital”, reunindo Daniel Xavier, diretor de operações da BetMGM Brasil, Alessandro Lisboa, CEO da IGI Expo, Fabrício Núñez, head de marketing do SeuBet, e Mateus Rosa, gerente de marketing da Betsul.