
Dentro disso, Alban reforça que as expectativas dos clientes aumentaram muito nos últimos anos, obrigando as empresas a moldarem suas estratégias. “Não dá para ficar sem ouvir os clientes. Saber o que ele quer e o que está nos dizendo é essencial”, afirma o americano, que defende a importância de adotar soluções de analytics. “Tem de ser revolucionário. As empresas precisam gerenciar toda a jornada do cliente, compartilhando com as diversas áreas as informações que o contact center dispõe. Não dá para ficar sem utilizar soluções de speech e text analytics.”
A mudança de perfil do cliente, nos últimos anos, também vem destacando a necessidade de, mais do que atender, dar atenção a eles nos diferentes canais. O diretor de soluções e projetos da Ddcom, Alexandre Martir, vê uma tendência cada vez mais forte dos clientes pressionando por qualidade, feedback e relacionamento personalizado. “Por isso, hoje, é preciso ter uma plataforma tecnológica integrada multicanal tratando todos os clientes da mesma forma, com agentes multiskill. Junto, também precisa buscar a voz dos clientes, permitindo inspirar mudanças”, pontua.
Já com foco em produtividade, o diretor da Wedo, Daniel Lima, destaca as etapas da experiência de atendimento – acessibilidade, fila de espera, relacionamento interpessoal, processo de solução e resposta -, reforçando que um problema em qualquer uma delas pode pesar na percepção do cliente por qualidade. Porém, dois pontos podem contribuir para aumentar a produtividade, sem elevar os custos: dimensionamento e velocidade de resolução. “Mais do que isso, é importante sistematizar bem todos os processos para que não ocorra rechamadas. Elas são as principais inimigas”, pontua.