Fundador da Evoy explica os motivos que permitiram a evolução do negócio em um mercado complexo e competitivo
A história de Marcelo Lucindo pode servir de inspiração para muitos. Afinal, de vendedor de consórcios porta a porta, há pouco mais de 20 anos, ele veio evoluindo na atividade até chegar a fundar a Evoy, uma das maiores administradoras de consórcios do País. Uma empresa que, em 2023, teve crescimento de 400% e espera alcançar a meta de faturamento de R$ 3 bilhões, em 2025, em uma expansão de 120% sobre o ano anterior. Para contar os detalhes dessa bem-sucedida trajetória, o CEO e fundador participou, hoje (07), da 1174ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Marcelo iniciou contando como soube aproveitar o momento de transição do sistema de consórcios para abrir a própria empresa com aprovação do Banco Central. Traçando uma síntese da evolução desse sistema, ele explicou que, com o custo do dinheiro muito caro para aquisição por financiamento de bens duráveis, como automóveis ou imóveis, surge a ideia do consórcio que, depois de passar por algumas lapidações, em 1991 passa a ser um produto financeiro no Brasil. “E, em 2008, vem a se tornar, com aprovação do Congresso Nacional, um sistema com leis próprias. Essas conquistas ocasionaram a consolidação do produto consórcio no Brasil, trazendo muito mais segurança para o cliente no sentido de fazer o planejamento para aquisição de bens.”
Passado um período tumultuado, com a extinção de muitas das primeiras empresas do setor nascidas nos anos 60 e 70, por incapacidade de atender às exigências do BC, a mentalidade imediatista da população na conquista de bens também foi se transformando, segundo o executivo, principalmente com entrada dos grandes bancos no setor, colocando o consórcio como produto de prateleira, uma alternativa de crédito. “Junta a isso o avanço da educação financeira, nos últimos cinco anos, e outros fatores, como Selic na casa dos 15%, encarecendo ainda mais os empréstimos, as pessoas passaram a ver o consórcio com outros olhos, crescendo muito a adesão.”
Diante desse quadro, Marcelo se deu conta do potencial desse produto, deixando de ser uma alternativa secundária de investimento, para ser o primeiro que vem à mente do consumidor, porque agora ele já tem planejamento. “Comecei meu primeiro empreendimento no setor com um pequeno escritório na minha casa, como representante de administradoras de consórcios, fui crescendo, até que, em 2020, já tinha 500 funcionários em regime CLT na minha operação e entrei com pedido no Banco Central para criar minha própria administradora, que foi concedida no ano seguinte, nascendo a Evoy. Me tornei o primeiro administrador de consórcio da segunda geração, com a missão de tocar em frente esse sistema, dentro de uma nova realidade que reúne diversos empreendedores e não para de crescer.”
Explicando a origem da palavra Evoy, que gerou a marca, ele contou que trata-se da junção de “evo”, de evolution, com “y”, que vem de you, indicando que a evolução contínua tem que fazer parte da vida de todos. O CEO contou também tudo o que passou, durante cinco anos, se preparando para ser a única administradora de consórcios independente, sem grupo empresarial e sem fundo de investimentos, a receber autorização do Banco Central nos últimos 20 anos. Ele também respondeu várias perguntas da audiência, entre elas sobre como fidelizar clientes em um mercado tão complexo e competitivo e os caminhos para seguir crescendo, entre outras.
O vídeo está disponível, na íntegra, no canal ClienteSA Play, no YouTube, junto com às outras 1173 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (08), com o Sextou, que debaterá o tema “IA no varejo: Onde estão os maiores impactos na experiência?”, reunindo Christiane Cruz Citrângulo, Chief Marketing Strategy Officer da Neogrid; Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul; Juliana Velozo, senior VP de Retail, CPG, Travel & Transportation e Healthcare da Thoughtworks Latam, e Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx.