CEO da YDreams Global detalha como a empresa busca inovar em projetos corporativos e culturais
Uma empresa que une tecnologia, experiência imersiva, design e tecnologia sensorial para construir projetos inovadores para retenção maior de conteúdo, ajudando a conexão de marcas com seus clientes, projetos culturais e até na saúde. Trata-se da YDreams Global, que desenvolve experiências imersivas e interativas misturando elementos digitais e físicos, realidade virtual, realidade aumentada, interfaces naturais, robótica, etc. A empresa trabalha em parceria com seus clientes para desenhar experiências memoráveis, como compartilhou Karina Israel, CEO da YDreams Global, hoje (23), na 1207ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
A executiva iniciou destacando que a forma de dar e receber conteúdo mudou muito. Por conta disso, a YDreams busca entregar uma experiência mais rica de imersão que fique na memória das pessoas. “Atualmente, vivenciar é uma palavra muito forte, então, o que fazemos, é criar um espaço onde a pessoa vivencie uma experiência.” Fundada em 2002, a empresa nasceu em Portugal, com um grupo de professores. A ideia era aproximar o know how da universidade com a velocidade do mercado, bem dentro do conceito do MIT, onde desenvolveram seu conhecimento. O conceito era muito embasado na chamada, à época, “computação ubíqua”, termo para designar o acesso total e natural aos dados que as pessoas teriam – como acontece hoje -, e que foi representado no filme “Minority Report”.
Segundo a executiva, foi feita uma prova de conceito no mercado e, rapidamente, em 2007, com a chegada do smartphone, foram lançados vários jogos que chegaram a mais de 70 países, dentro do conceito de computação ubíqua. “Logo isso foi evoluindo para outros conceitos, como o brand experience, que alcançou grande êxito em todo o mundo. Fomos os pioneiros nos outdoors interativos, testes de realidade aumentada, até que chegou a onda phygital, mas que, na realidade, é tudo a mesma coisa, ou seja, criar uma experiência imersiva conectando o mundo físico com o digital.” Nesse sentido, reforçou a CEO, o desafio é entregar conteúdo em um universo sobrecarregado de informação, onde as pessas acreditam que já viram tudo nas redes sociais.
Daí para a frente, a YDreams realizou várias exposições imersivas e interativas tais como “Monet à Beira d’Água” ou “Além de Van Gogh”, “Tarsila para Crianças”, entre outras, além de avançar para o mundo das marcas, criando lojas conceitos e showrooms de automóveis. “Atualmente, um dos segmentos que mais se utilizam dessas experiências é o imobiliário para os stands de vendas de apartamentos, porque é muito mais produtivo e prazeroso explorar o imóvel sensorialmente do que simplesmente olhar para uma maquete.” Houve tempo para Karina explicar a pirâmide da retenção de conteúdo que, se for apenas pela audição, representa 10%, somada à visão sobe para 25%, até que, vivenciando a experiência, impacta acima de 85% a lembrança do conteúdo. Ela também falou sobre a proposta de valor da YDreams, desenvolvida em três pilares que se conectam: a curadoria do conteúdo e de experiências, o design imersivo e a tecnologia sensorial, tudo dentro da jornada e propósitos de cada cliente.
O vídeo está disponível, na íntegra, no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1206 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (24), com a presença de Karina Meyer, diretora-executiva de marketing da VR, que falará da transformação e aposta no digital para agregar às PMEs; na quinta, será a vezSimone Moras, diretora de marketing e vendas da Volkswagen Financial Services Brasil; e, encerrando a semana, em um Café Híbrido, o Sextou debaterá o tema “Empresas com propósito: Como criar uma conexão verdadeira com os clientes?”, reunindo Aline Garcia, diretora de relacionamento e experiência do cliente da Onze, Carmela Borst, CEO cofundadora da SoulCode Academy, Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save, Marcelo Lucindo, CEO e fundador da Evoy, e Rafael Cló, CEO e cofundador da Azos.