O Ministério Público de São Paulo abriu quatro procedimentos administrativos a fim de apurar supostas falhas no atendimento das empresas Telefônica, Claro, Tim e Sky. Todas estão relacionadas à dificuldade dos usuários em falar com os atendentes das centrais de atendimento. Os procedimentos contra as quatro empresas, bem como o mau desempenho dos indicadores do setor de telecom como um todo, fez com que o Ministério Público realizasse, ontem (20/10), em São Paulo, uma audiência pública a fim de verificar se as regras do SAC, instituídas no ano passado pelo decreto 6523, estão, de fato, sendo cumpridas pelas operadoras.O objetivo era buscar meios alternativos para evitar que esses procedimentos fossem parar na Justiça. A audiência se prestou também para discutir os pontos nos quais as operadoras enfrentam maiores dificuldades, se houve evolução ou não no atendimento depois do decreto e o que falta implementar para melhorar os serviços de atendimento ao consumidor.
Representantes de todas as operadoras móveis, além da Telefônica, Sky, TVA e Net estiveram presentes na audiência pública. Para elas, a principal dificuldade imposta pela nova lei do SAC é a da obrigatoriedade do atendimento ao cliente em 60 segundos nas centrais de call-center. O alto turn-over de funcionários das centrais de atendimento foi outra queixa das operadoras. Segundo os representantes, o investimento na qualificação dos atendentes é grande e, muitas vezes, esses profissionais saem da empresa pouco tempo depois.





















