Alon Lubieniecki, CEO da Luby

Black Friday: quais as melhores estratégias para não sofrer ataques financeiros

Entre as principais ameaças nesse período estão phishing, clonagem de sites e páginas falsas de pagamento, além de ataques de ransomware e engenharia social

Autor: Alon Lubieniecki

R$13,6 bilhões. Este é o valor esperado para o faturamento de uma das mais importantes e emblemáticas datas do comércio nacional: a Black Friday. Este deve ser um ano de recorde no varejo brasileiro, de acordo com o estudo Black Friday 2025, desenvolvido pela Gauge, em parceria com a agência W3haus.

Além dos ótimos dados previstos para as vendas, à medida que a Black Friday se aproxima, empresas e consumidores se preparam para as compras, há também a movimentação de ciberataques. Durante o período, os ataques financeiros crescem exponencialmente, impulsionados por volumes altos de transações, pressa nas decisões de compra e vulnerabilidades técnicas que passam despercebidas diante da correria.

Entre as principais ameaças nesse período estão phishing, clonagem de sites e páginas falsas de pagamento, além de ataques de ransomware e engenharia social direcionados a empresas de e-commerce, instituições financeiras e consumidores.

Mas, a boa notícia é que há formas eficazes de se preparar e mitigar riscos. Listei algumas delas para te ajudar:

  • Invista na conscientização do consumidor e dos colaboradores: Grande parte dos golpes ainda ocorre por meio de engenharia social, ou seja, criminosos exploram e-mails, SMS e links aparentemente legítimos para capturar dados sensíveis. Portanto, é essencial educar clientes e equipes sobre práticas seguras, como desconfiar de ofertas “imperdíveis”, verificar URLs e nunca compartilhar senhas;
  • Transparência e comunicação são diferenciais: Em caso de incidentes, a forma como a empresa se comunica é determinante. Transparência, agilidade e orientação clara aos consumidores podem preservar a reputação da marca;
  • Refina os controles de segurança e monitore o comportamento das transações: Empresas que operam com grande volume de pagamentos devem reforçar suas camadas de segurança, adotando autenticação multifator (MFA) e sistemas de detecção de anomalias em tempo real. Além disso, fazer uso de ferramentas baseadas em inteligência artificial podem ser grandes aliadas para identificar comportamentos fora do padrão;

Por fim, não se esqueça que a Black Friday é um momento de oportunidade, mas também de risco. Com o aumento exponencial de transações financeiras, o equilíbrio entre conveniência e segurança precisa estar no centro da estratégia digital. As empresas que atuam de forma preventiva, investem em tecnologia e cultura de segurança, e tratam a proteção de dados como valor estratégico, estarão mais preparadas para aproveitar o potencial da data sem comprometer a confiança de seus clientes.

Alon Lubieniecki é CEO da Luby.

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