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Drone-abelha, drone-guarda-chuva… O que mais vem voando por aí?

Umbrella drone

Estamos chegando ao final da segunda década do Século XXI. Até recentemente, os futuristas imaginavam que robôs seriam comuns entre nós a essa altura.

Eles estavam certos. E não.

Não estavam certos, porque, quando se pedia que ilustrassem esse “mundo robótico”, eles desenhavam seres humanoides pelas ruas (o filme Eu, Robô, de 2004, que se passa em um ficcional 2035, é um bom exemplo, com seus modelos NS4 e NS5, se digladiando aos socos e pontapés).

E sim, estavam certos, porque, ao definir robô (ou bots, no linguajar mais atual) como um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de maneira autônoma ou pré-programada, vamos concluir não apenas que eles se tornaram realmente comuns entre nós como sequer dá para imaginar um “mundo não-robótico”.

A indústria atual simplesmente não é possível sem robôs. E eles avançam celeremente em campos como o atendimento ao consumidor, só para ficar em um exemplo perto de nós.

Mas a figura do robô humanoide ainda fala muito à nossa imaginação. Prova disso é o sucesso dos vídeos que mostram os avanços do Atlas, robô criado pela Boston dynamics.

Analogamente, a fascinação com os drones. Não são exatamente humanoides, mas reproduzem seres/objetos do “mundo real”. Começando pelo nome: drone significa zangão em inglês e essas aeronaves controladas remotamente por meios eletrônicos e computacionais – em alguns casos, até mesmo sem a intervenção humana, através de Controladores Lógicos Programáveis (CLP).

O uso mais óbvio desses “zangões” tem sido como instrumento de guerra. Um novo relatório publicado pela Drone Wars UK, Drone Wars: The Next Generation, revelou que, nos últimos cinco anos, o número de países que usam drones para guerra quadruplicou. Em 2013, apenas três países (EUA, Reino Unido e Israel) tinham esse tipo de drones. Agora, outros nove já implantaram drones em uma variedade de funções, incluindo operações de conflito armado e contraterror.

O relatório também mostrou que outros nove estados estão muito próximos de tê-los, quase dobrando o número de usuários existentes. Além disso, temos que acrescentar cinco instituições não estatais que usaram drones armados, levando o número de operadores ativos de drones armados para mais de 25 nos próximos anos.

Outro uso bastante difundido é nos serviços de entregas de produtos. A Amazon, principalmente, está apostando alto em drones.

Mas agora surgem uso inesperados. Um deles, inclusive, tem a ver, coincidentemente ou não, com o próprio nome do dispositivo, o Droney Appleseed (que poderíamos traduzir livremente por “o zangãozinho das maçãs”).

Como você sabe, uma das maiores tragédias deste século é o fato de as populações de abelhas estarem morrendo por causa do uso intensivo de pesticidas tóxicos. Os fazendeiros perceberam que os pequenos trabalhadores estavam começando a desaparecer porque suas plantações não estavam sendo polinizadas. Felizmente, o Droney Appleseed veio em socorro, sobrevoando a terra e pulverizando pólen por onde passava.

Será que já dá para mandar parar as máquinas que estão imprimindo livros infantis? Afinal, um pomar de maçãs foi polinizado por um drone pela primeira vez!

Concretamente, a Beak & Skiff Apple Orchard, de LaFayette, Nova York, contratou uma empresa chamada Dropcopter para polinizar uma parte de seu pomar por meio de drones. O objetivo? Testar se a polinização por drones pode substituir ou suplementar o trabalho feito pelas abelhas, caso a população delas continuar a entrar em colapso. Na época da colheita, a empresa será capaz de dizer se as plantas com polinização por drone resultaram em maior rendimento de maçãs em comparação com o restante do pomar.

O prêmio de uso mais original/estranho e também prático, porém, vai para um fabricante japonês de drones, a Asahi Power Service (APS), que construiu um protótipo do Free Parasol, um drone que fica voando acima da cabeça de seu dono, protegendo-a do sol e da chuva. A APS espera começar a vender seu drone em 2019 por 30 mil ienes (pouco mais de mil reais) cada, o que soa como uma barganha se compararmos com o preço da maioria dos drones de última geração.

E você, tem alguma ideia na cabeça (ou acima dela) para um drone?

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