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Pesquisa: novas tendências na forma de consumir mídia

Dados são do Target Group Index Flash Pandemic, que compila as principais mudanças de comportamento nos principais mercados brasileiros e da América Latina
Desde o início da pandemia, a Kantar IBOPE Media tem acompanhado de perto as principais mudanças de comportamento do consumidor brasileiro. Entre abril e maio, realizou uma onda online especial do Target Group Index nos principais mercados do país e em outros seis países da América Latina. O Target Group Index Flash Pandemic traz uma visão detalhada sobre as opiniões e atitudes dos consumidores durante a pandemia do novo coronavírus. Por exemplo, dois fatores que alteram bastante o comportamento das pessoas são o nível de isolamento e se a pessoa trabalha ou não fora de casa, perfis que foram incluídos nesta onda especial, explicou Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil. O levantamento indica que a maioria das pessoas ficou em casa, saindo apenas para algumas atividades essenciais (ir ao mercado, farmácia etc.), embora essa situação não seja homogênea pelo país. De modo geral, 12% das pessoas afirmaram não sair de casa para nada, 68% saíram apenas para atividades essenciais e 20% das pessoas continuaram saindo normalmente para trabalhar. o público que não saiu do isolamento para nada é composto em sua maioria por mulheres (54%). São também os mais jovens (30% tem entre 16 e 24 anos) e os mais velhos (13% entre 65 e 75 anos). Essas pessoas são as mais preocupadas com o que vai acontecer no futuro (79%). Dos 67% que declaram sair de casa apenas para atividades essenciais, 35% trabalham e 33% não trabalham. O grupo de pessoas que ficou em isolamento, mas saiu para algumas atividades essenciais e que não trabalha tem um perfil demográfico semelhante com o grupo que não sai de casa, mas apresenta um comportamento diferente, o que demonstra a importância em fazer análises comportamentais em vez de apenas demográficas. Quando se olha para o sentimento, é um grupo mais otimista e confiante. É o grupo que mais acredita que a economia vai se recuperar depois da pandemia, com 36% confiantes na retomada econômica, comentou Melissa. Esse grupo consome mais os meios de forma tradicional, mas também passa bastante tempo em redes sociais, sendo o grupo que mais compartilha notícias sem checar fontes (10% contra 5% na população). Já o grupo de pessoas em isolamento que saem para atividades essenciais e que trabalham tem um perfil completamente distinto. É o maior grupo entre os analisados e é majoritariamente composto por homens, entre 25 a 44 anos. Por não estarem saindo para trabalhar, mais da metade está preocupada em perder o emprego (55%). É o grupo que mais valoriza a informação para enfrentar a crise (35%), sendo o grupo que mais está consumindo diferentes meios, como a TV por assinatura. O grupo que continuou saindo para trabalhar é composto em sua maioria por homens (65%) e são os que mais concordam com a necessidade de estar pronto e enfrentar a situação (12%). Como a sua rotina não mudou radicalmente, eles mantiveram muitos hábitos inalterados – como o consumo de mídia. Esses novos comportamentos acarretaram diversas mudanças. De modo geral, a pandemia fez com que mais pessoas ficassem mais tempo dentro de casa e isso impactou diretamente na forma como os meios são consumidos. O Target Group Index Flash Pandemic mostra que 56% das pessoas afirmaram que passaram a adotar melhor a tecnologia ao longo do dia a dia. De acordo com o levantamento, 66% dos entrevistados declararam ver mais vídeos online (gratuitos), 56% viram mais vídeo sob demanda (pago) e 56% disseram que a crise os incentivou a usar plataformas de vídeo chamadas – indicando que alguns dos nossos comportamentos estão cada vez mais digitais.

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