Autor: Alberto Rodrigues
Neste século, depois de vivenciar crises e revoluções, as relações entre cliente e empregado estão mudando, a começar pelo título que se dá agora: colaborador. E também na época onde as exigências são maiores e, também, as oportunidades, como podemos fidelizar os nossos funcionários? Uma solução saudável tem sido a prática do endomarketing.
“Endo”, do latim, significa “para dentro”. A partir dessa palavra já é possível enxergar o principal motivo pelo qual uma empresa deve ter ações de endomarketing: cuidar de quem está dentro da corporação e quem, de fato, a faz. No caso do nosso segmento – canais -, o cuidado com a aplicação de ferramentas tem de ser redobrado, afinal, para satisfazer os clientes, os colaboradores é quem precisam estar satisfeitos, antes de tudo.
Atualmente, endomarketing não pode ser entendido apenas como comunicação interna (e-mails marketing, reuniões de feedback) ou campanhas de incentivo. Mais que isso, a prática do endomarketing também pode – e deve! – ser representada por meio de atividades envolvendo qualidade de vida, estímulos à tomada de iniciativas e uso da criatividade. E, é nesse ponto que a área de Recursos Humanos – e toda a sua força – entra em cena.
Itens como investimentos em mão de obra qualificada por meio da qualificação e plano de carreira auxiliam no aumento da produtividade, motivação, e geram mais valor agregado: fazem com que os funcionários “vistam a camisa”, conheçam bem os produtos. E, quando você conhece o que vende, consequentemente, acredita mais e só tem opiniões favoráveis na hora do argumento – momento de grande importância da negociação.
Mas o lucro não deve ser o foco do endomarketing em dias como hoje. Os holofotes, agora, têm de ser voltados para o maior patrimônio que uma corporação pode ter: as pessoas, as quais investem na empresa muito antes dos seus clientes.
Alberto Rodrigues é vice-presidente da Abradisti (Associação Brasileira de Distribuidores de TI)