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A inovação no RH

O Liga Insights, em parceria com a Gupy, realizou uma pesquisa para entender como a inovação está sendo implantada no setor de Recursos Humanos nas empresas. Os números do levantamento mostram que a inovação ainda é uma barreira: 49% das empresas com mais de 10 mil colaboradores dizem que o tema está na estratégia do negócio, porém, não são todas as áreas que conseguem aplicá-la; em empresas com até 50 colaboradores o número cai para 24%. No entanto, 20% das empresas entrevistadas garantem que são “uma organização inovadora” e “praticar a inovação já é um hábito”. Quando o assunto é RH, 31% das empresas afirmam que já estão discutindo a implantação de inovações na área, mas ainda sem nenhuma ação prática efetiva.
Ainda, de acordo com a pesquisa, 23% das organizações não tratam sobre inovação na área de Recursos Humanos e outras 21% já aplicam novas tecnologia no dia a dia. Além disso, ao serem perguntados sobre a autonomia para contratar um produto ou serviço disponibilizado por startups, 59% dos analistas, coordenadores e supervisores, 53% dos consultores, 24% dos diretores, 48% dos gerentes e 10% dos founders disseram que a efetivação do negócio “depende sempre da avaliação e aprovação de outras áreas”; 18% dos RHs das empresas acreditam ter “pouca/nenhuma autonomia” para inovar em seus próprios processos.
Para Raphael Augusto, diretor de inteligência do Liga Insights, “as inovações para o setor de RH têm o propósito não só de solucionar problemas estruturais e operacionais, mas também de serem ferramentas para reinventar processos do segmento e dar espaço para o RH ser ainda mais ativo na estratégia das organizações”. O especialista afirma ainda que é necessário que o setor tenha mais autonomia para trazer novas tecnologias às companhias. “O processo de transformação digital precisa evoluir de ações pontuais e de impacto restrito para um hábito com recorrência e profundidade quando falamos em grandes corporações. No entanto, também é preciso dar espaço e autonomia para se aplicar as novidades que a tecnologia proporciona, apostando em parcerias com as startups que já têm DNA tecnológico e inovador”, analisa.
Já Mariana Dias, CEO da Gupy, acredita que o momento atual do RH é de transformação do mindset dos gestores e inovação nas ferramentas. “Se antes o setor de RH permanecia alheio às inovações, hoje é praticamente uma obrigação das empresas se abrir para novas práticas, e a tecnologia está no centro disso. Encontrar os talentos certos dentro da empresa é um grande desafio com a concorrência no mercado de trabalho e, para isso, é fundamental que a companhia proporcione uma boa experiência ao candidato, desde o primeiro contato com a marca empregadora.  Unir o lado humano com as tecnologias existentes como, por exemplo, a Inteligência Artificial no recrutamento, é uma das saídas para que o RH possa dar este próximo passo”, explica.
TOP 5 áreas prioritárias para se inovar, segundo os respondentes:
– Avaliação de Performance 52%;
– Engajamento de colaboradores 49%;
– Recrutamento e Seleção 42%;
– People Analytics 41%;
– Cursos e Treinamentos 39%.
A pesquisa mostra que 51% das empresas já usam algumas tecnologias na Aquisição de Talentos/ Recrutamento e Seleção e 36% ainda não utilizam, porém avaliam que há espaço para isso. No Desenvolvimento Organizacional, 51% já estão inovando e 44% não estão. Já, na área de Performance e Monitoramento, 40% das organizações entrevistadas já estão implantando inovações, enquanto 56% não. Nas Operações, 40% já usam tecnologia e 53% ainda não.

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