A tendência é nuvem híbrida

As empresas preveem que mais da metade das aplicações e serviços serão implantados na nuvem híbrida dentro de aproximadamente três anos, de acordo com uma pesquisa mundial divulgada pela Avanade, fornecedora global de soluções de tecnologia de negócios e serviços gerenciados. O estudo, realizado com mil executivos de alta gestão, líderes de unidades de negócios e executivos com poder de decisão de TI de 21 países, mostra também que, enquanto as empresas de todos os tamanhos e regiões consideram a adoção da nuvem hibrida uma prioridade, há muita confusão sobre o que exatamente ela significa e os preparativos necessários antes da adesão.
Apesar das preocupações – reais ou aparentes – sobre segurança e privacidade, existe um ponto crítico para a utilização efetiva da nuvem híbrida. O estudo da Avanade mostra que as empresas de todo o mundo esperam que as soluções encontradas neste formato de nuvem proporcionem uma vantagem frente aos seus concorrentes. Curiosamente, com os gastos em TI se movimentando para fora dos departamentos de tecnologia dentro das organizações, os membros da alta gestão são os mais otimistas em relação ao valor das soluções de nuvem híbrida e os mais motivados a adotá-las. Na verdade, eles são 32% mais propensos a aderir do que os líderes da TI, e defendem imediatamente o movimento para aplicações críticas, incluindo dados e análises, aplicações de e-commerce e serviços voltados para o cliente. No entanto, a pesquisa também mostra que as empresas ainda não tomaram um passo importante para realizar esta vantagem competitiva, já que a maioria não desenvolveu uma estratégia para usar nuvem híbrida como parte integrante da infraestrutura da empresa.
No Brasil, especificamente, embora a pesquisa mostre que o prazo para implementação possa ocorrer  em até 5 anos, cerca de 80% dos entrevistados dizem que a estratégia de nuvem híbrida deve ser um dos maiores focos para a empresa em 2015, a maior média entre os 21 países que responderam à pesquisa. “Ainda existe a falta de informação sobre os benefícios da nuvem híbrida, pois é natural que no primeiro momento a empresa foque apenas nos custos da operação. Porém, quando passa a conhecer o produto, existe a confirmação dos benefícios: mais de 92% dos entrevistados que já aderiram à nuvem híbrida estão satisfeitos com a mudança”, diz Marcelo Serigo, CTIO da Avanade Brasil.
DESTAQUES
– As empresas estão investindo nas soluções de nuvem hibrida em um ritmo mais rápido do que nuvem públicas ou privadas, com 69% das empresas concordando que a implementação de uma nuvem hibrida será um dos grandes focos da área para 2015. No Brasil este número é de 79%;
– Apesar de claramente concordarem que a adoção de nuvem hibrida deverá ser prioridade, atualmente 58% das empresas não tem uma estratégia de implementação;
– Poucas empresas compreendem realmente o potencial da nuvem híbrida. Apenas 16% dos entrevistados são capazes de identificar a gama de benefícios proporcionados. Esses benefícios incluem a capacidade de integrar nuvens públicas e privadas, gerenciar e ajustar melhor a carga de trabalho, compartilhar a carga de trabalho em múltiplas nuvens públicas e escalar, para cima ou para baixo, conforme necessário;
– A grande maioria concorda que a adoção da nuvem híbrida permitirá que suas organizações concentrem-se em questões que são fundamentais para o crescimento do negócio (74%);
– A maioria das empresas ainda não estão preparadas para receber e alavancar os benefícios da nuvem híbrida. 71% das empresas estão simplesmente usando a infraestrutura que tem para executar aplicativos existentes, o que significa que eles não estão percebendo a velocidade, escala e eficiência que as soluções de nuvem oferecem;
– 53% das empresas identificam problemas com segurança e privacidade – real ou aparente – como principal preocupação à implementação, mas 60% admitem que as soluções de nuvem pública são mais seguras do que há três anos;
– Empresas de todos os tamanhos e de todos as regiões esperam que mais da metade de seus aplicativos e serviços serão implantados em um ambiente de nuvem híbrida num prazo médio de três anos.

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