Na época em que buscou a colocação como operadora, Rafaela Lourenço via ali apenas uma opção de momento. Porém, logo em seguida ela já percebeu que se tratava de um mundo a parte, cheio de oportunidades para o seu desenvolvimento. “O cargo de operador é uma porta de entrada para uma infinidade de oportunidades de crescimento profissional, onde há um vasto campo de aprendizado. O cargo em si oferece caminhos para crescermos como pessoa”, comenta a agente de atendimento da Proxis. Além de melhorar a desenvoltura na comunicação, buscando ler mais, interagir com os clientes, participar de treinamentos, ela conta que aprendeu a trabalhar em equipe e respeitar o tempo de cada um.
Outro ponto que lhe agrada na função é a oportunidade de interagir com pessoas. “Sempre tive vontade de trabalhar com gestão de pessoas, e o fato de estar justamente no atendimento me coloca mais próxima as pessoas e poder dar o meu melhor me colocando no lugar do outro.” Rafaela explica que gosta de interagir com pessoas, principalmente com clientes mais idosos, para poder oferecer acolhimento e humanização. “Gosto porque é gente falando com gente do outro lado da linha, e não algo robotizado, cheio de roteiros para seguir”, reforça.
Em parte essa visão positiva do operador em relação ao seu cargo mudou por conta da própria transformação da atividade, que passou a valorizar mais esse profissional. Cada vez mais, as empresas estão vendo os operadores como fundamentais para o sucesso da operação. “Eles são a linha de frente. Deles depende a qualidade do atendimento, na maior parte. Estruturas, sistemas, procedimentos e processos são importantes para um atendimento mais efetivo e resolutivo, mas é a pessoa que dá o toque humano e o tom do contato”, afirma Jimmy Cygler, presidente da Proxis, apontando que os investimentos contínuos em treinamento, capacitação e desenvolvimento tem gerado um resultado acumulado positivo no nível dos operadores.