A Abemd – Associação Brasileira de Marketing Direto divulgou, hoje (31/03), o resultado da terceira edição do Indicadores Abemd. O estudo mostra que a receita gerada foi de R$ 17,4 bilhões em 2007 (apenas considerando a prestação de serviços do setor), o equivalente a 0,68% do PIB brasileiro, crescimento de 15,2% sobre o ano anterior. Com isso, nos últimos sete anos, houve crescimento médio de 12,8% ao ano. “Com esses dados, podemos perceber que o mercado está em expansão. O marketing direto, por oferecer respostas precisas de retorno de uma ação, se posiciona como ferramenta estratégica dentro das empresas”, afirma Efraim Kapulski, presidente da Abemd.
Nesse cenário, o setor de callcenter continua tendo maior participação, já que é responsável por quase um quarto da receita total. Já o segmento de impressão para marketing direto se equivale com distribuição/logística e tecnologia relacionada a marketing direto, com em média 14,5% da receita cada um. Outro ponto observado é o avanço das receitas geradas pelos segmentos mais relacionados à inteligência do negócio como CRM/database (32,1%); Internet e e-commerce (21,3%) e agências (19,2%).
Também é estimado 1,02 milhões empregos diretos gerados pelo marketing direto, sendo que, aproximadamente, 650 mil correspondem ao setor de callcenter.
Ainda de acordo com a pesquisa, os principais segmentos usuários do marketing direto são instituições financeiras, telecomunucações/utilidades, publicações e assinaturas, como explica Antonio João Vialle Cordeiro, presidente da Simonsen, empresa responsável pelo levantamento. “O marketing direto vem se aprofundando em outros segmentos que, muitas vezes, nem faziam parte do mercado publicitário. Os dados confirmam que mais empresas de diferentes segmentos estão fazendo uso do marketing direto”, diz.
Abordagem e metodologia – Foram selecionadas empresas do setor, empresas usuárias, clientes, associações e entidades, num total de 125 entrevistas. Os pontos abordados foram: seleção de segmentos componentes do setor de marketing direto; long-list de empresas representativas de cada segmento; discussões com experts e formadores de opinião dentro de cada segmento; short-list de empresas a contatar; e indicadores e informações primárias e secundárias.