Com crescimento de 40% em 2003, a empresa mineira de call center do Grupo Algar, ACS Call Center, faturou R$ 71 milhões. Segundo o diretor superintendente da ACS, Divino Sebastião de Souza, 2003 foi um ano de muito sucesso, para a empresa, resultado da tendência do crescimento do segmento, acima do desempenho da economia nacional. O executivo atribui grande parte desse bom desempenho à inserção da empresa no mercado internacional. “Foram fechados três contratos de offshore em 2003”, completa.
No Brasil, a empresa também conquistou novos clientes, entre eles, TIM, Claro e Avon. Para o diretor o ano só não foi melhor devido à “instabilidade da economia com juros muito altos. Se a economia tivesse sido diferente, acredito que o nosso mercado teria crescido muito mais”.
Para 2004, a empresa quer fechar com faturamento acima de R$ 100 milhões, crescendo 30%, e aumentar 700 pa´s, chegando a 4000 pa´s. Para isso, pretende continuar investindo em exportação de serviços. Em 2004, Divino Sebastião de Souza espera que aconteça uma expansão na terceirização dos serviços de contact center, “estima-se que esse setor representa 70% do mercado de contact center, o que nos deixa bastante otimistas, pois temos muito a explorar. Além disso, muitos especialistas estão confiantes em um crescimento da economia brasileira em 2004, mesmo com uma taxa singela de 3,5%, descartando os tempos de recessão”. Mas na outra ponta, o executivo aponta para o possível aumento da carga tributária e principalmente uma crise internacional, já que os serviços da ACS estão se estendendo a esses mercados.