No final de 2012, a AeC iniciou sua operação de atendimento trilíngue (português, inglês e espanhol). Na época, a empresa contratou 80 profissionais para trabalhar na unidade de Governador Valadares (MG). Com as perspectivas de aumento da demanda, a operação já conta hoje com 154 operadores. O gerente executivo de RH da AeC, Daniel Perdigão, explica que o atendimento trilíngue abre oportunidades para a empresa ampliar ainda mais as frentes de atuação, principalmente a possibilidade de trabalhar para outras empresas que demandarão atendimento em diversas línguas durante a Copa do Mundo. “A ação já faz parte dos preparativos da empresa para a Copa do Mundo”, revela o executivo, em entrevista exclusiva.
Callcenter.inf.br – De que forma vocês estão se preparando para atender a demanda por atendimento em outras línguas para a Copa?
Perdigão: Em Governador Valadares já temos 154 operadores de atendimento trilíngue (português, inglês e espanhol). Para a AeC, o atendimento trilíngue nos abre oportunidades para ampliar ainda mais nossas frentes de atuação, principalmente a possibilidade de trabalhar para outras empresas que demandarão atendimento em diversas línguas durante a Copa do Mundo. A iniciativa também reforça o impacto social e econômico positivo gerado pela empresa na cidade, uma vez que o profissional trilíngue possui salário com valor 40% acima da média do setor.
Hoje, quanto da operação é bilíngue?
Atualmente, 6,2% da operação de Governador Valadares é trilíngue. A tendência é de crescimento na operação bilíngue ou trilingue, de acordo com as demandas do mercado.
Por qual caminho a AeC optou: investir em cursos de inglês e espanhol para os operadores ou contratar profissionais bilíngue?
A AeC contrata operadores bilíngues ou trilíngues após realizar testes de nível de conhecimento de idiomas e treinamentos técnicos com os candidatos.
Desde o primeiro contato com o candidato, no recrutamento e seleção, a AeC inicia um mapeamento do perfil. Logo em seguida, ele passa por um processo de preparação chamado recrutamento técnico e teórico. Já atuando, ele é acompanhado por uma equipe de Qualidade e pelo gestor da área, que levam em consideração indicadores comportamentais e de performance. Todas as etapas, somadas a processos seletivos, nos oferecem base para prepará-lo.
Além dessa preparação, a empresa está investindo em mais alguma ação em relação ao atendimento para a Copa?
A AeC investe constantemente em treinamentos para capacitação dos profissionais, os quais são realizados conforme necessidade e produto do cliente. Temos ainda várias práticas importantes que podem ser direcionadas para o atendimento durante a Copa do Mundo, com destaque para o Programa “Escola de Liderança”, que aperfeiçoa o desempenho dos operadores para organização do tempo e eficiência do serviço prestado, além de criar valor nas relações interpessoais e ajudar a formar o cidadão não apenas para a AeC, como também para a sociedade.
Vocês acreditam que a Copa de alguma forma deve impactar de forma positiva o setor?
O Brasil vive uma fase de crescimento e a Copa do Mundo certamente amplia as oportunidades no mercado de trabalho, além de apresentar novas funções para o público jovem.