Apenas vantagens…

Autor: Lucas Pinheiro
São muitos os desafios enfrentados por grandes empresas para se manterem competitivas no mercado. Atualmente, o ritmo das transformações é rápido e a complexidade dos problemas é maior. Além da concorrência, as empresas precisam estar a par de mudanças na economia, no comportamento e nas demandas do cliente e do consumidor; da evolução rápida e constante da tecnologia; e dos diferentes valores e expectativas das novas gerações que entram no mercado de trabalho.
Essencialmente, o ambiente de negócio hoje é caracterizado pela interconexão – departamentos estão interligados e devem compartilhar uma quantidade enorme de informações, o que torna os desafios ainda mais complexos.
Nesse contexto, um programa de novas lideranças se mostra como uma boa opção para trazer soluções a esses desafios. Primeiramente porque, apesar de ter o objetivo maior de formar novos líderes, é ao longo de sua execução que grande parte dos benefícios se distingue.
Em um programa de novas lideranças, os colaboradores são estimulados a estudarem variados temas em finanças, marketing, liderança, estratégia, inovação, entre outros. O ensino da visão holística do negócio, fora das áreas em que o funcionário já está acostumado, é essencial. Isto já contribui para torná-lo um melhor profissional.
Um segundo benefício é a valorização e incentivo que a organização oferece ao funcionário que participa desse tipo de programa. A empresa fortalece a mensagem de que acredita no potencial do trabalho do colaborador, e este se sente motivado e aberto a assumir novos desafios. É uma situação benéfica para todos.
No entanto, o principal benefício está na parte prática do programa de liderança. Esta é a oportunidade perfeita para a empresa aproveitar o potencial dos seus talentos e incentivar ideias inovadoras para resolver desafios reais do negócio. Os jovens líderes terão um olhar fresco sobre os problemas e percepções que talvez não tinham sido consideradas antes. Esse ponto também se traduz em economia de custos para a empresa e em um aprendizado realmente eficaz para os colaboradores, que terão que considerar fatores reais para desenvolver um projeto.
Além disso, em uma empresa multinacional, este será o momento de criar um ambiente de colaboração entre diferentes culturas, personalidades e maneiras de trabalhar. Esse ambiente também abrirá uma comunicação entre os colaboradores de diversos países, mais compartilhamento de informações e, consequentemente, mais dinâmica para projetos futuros.
Segundo um estudo da Deloitte, quase 30% das organizações entrevistadas têm pipelines de liderança fracos ou muito fracos, mesmo que 90% das empresas vejam isso como um desafio crítico de negócios. A mesma pesquisa mostra que o desenvolvimento de líderes acontece mais eficientemente em um contexto de negócios, não só em sessões de treinamento. Portanto, se bem desenvolvido e executado, um programa de novas lideranças pode ajudar a empresa a criar um ambiente colaborativo e de inovação, incentivar e valorizar funcionários, e a superar desafios e crescer no mercado.
Lucas Pinheiro é gerente de Premium Services da Dimension Data.

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Apenas vantagens

Mais do que colaborar para um ambiente mais harmonioso, o alinhamento de metas e objetivos entre empresa e colaboradores traz muitos outros ganhos. Afinal, quando se sabe onde precisa ir são traçadas metas que conduzem ao objetivo, sem perder tempo, uma vez que se não há caminho definido, cada um pode traçar o que considerar pertinente. Além disso, há o aumento assertivo no atendimento às metas definidas, por meio de um desempenho eficiente da equipe, promovendo ainda um sentimento de pertencimento e motivação dos funcionários por não serem apenas executores, mas parte integrante do resultado final. Essas são algumas das vantagens apontadas por Kelly Cortes, superintendente de desenvolvimento humano e psicóloga da Call. “Além de termos funcionários comprometidos, a empresa economiza tempo de execução, tem uma melhora significativa no desempenho da equipe e consequentemente nos resultados, como maior índice de retenção de talentos e menor turnover, taxa de absenteísmo reduzida, clima organizacional saudável com pessoas que sabem o que fazem, o porquê fazem e a que resultado chegarão”, pontua.
Não à toa, a Call procura sempre desenvolver esse alinhamento por meio de várias ações. De forma inicial, a executiva considera que é necessário que os funcionários conheçam a empresa, isto é, aonde ela quer chegar, qual é o seu plano de futuro, onde eles se encaixam neste cenário e qual o seu papel em tudo isso. “Após estas elucidações é necessário realizar uma interlocução quanto aos passos necessários para atingir o objetivo, ou seja, quais serão as metas a serem executadas para o alcance deste propósito”, explica. É preciso que o colaborador compreenda o norte do negócio, bem como o impacto e responsabilidade de sua atuação, além de visualizar que está inserido neste crescimento. Em suma, o alinhamento tem sua base conceitual na compreensão por parte do funcionário no que se refere ao intento da companhia e o seu papel.
A superintendente detalha que na Call há procedimentos operacionais que foram minuciosamente construídos de forma a mitigar potenciais desvios do foco delimitado. Dessa forma, todos os recém- contratados participam do Programa de Capacitação Inicial “Welcome Call” no qual tem a oportunidade de conhecer e se envolver com a cultura laboral e trajetória profissional (identidade, visão, missão e valores). Além disso, são realizadas reuniões de calibração e sondagem da informação, para definição de  indicadores e prazos e ainda apresentações de resultados mensais das lideranças, “posto que é inexato gerenciar um número que se desconhece”. “Por consequência é fundamental reconhecer os talentos. Valorização do destaque é mola propulsora para os demais e incentivo ao que atingiu o resultado buscando sempre a melhoria continua”, acrescenta.
Outro ponto importante é que, no mundo corporativo, é primordial que os envolvidos estejam inseridos no contexto de desenvolvimento da empresa. “Em geral a alta direção poderia definir objetivos, metas e indicadores, bem como acompanhamento e controle de forma isolada, no entanto, na Call existe uma ação colegiada na esfera decisória e a experiência tem me mostrado ao longo de mais de uma década que a atuação horizontal cria uma visão integrada e participativa, com maior proximidade do ideal esperado.” Kelly revela que tem percebido, a cada dia, que o segredo do sucesso está na participação das pessoas no processo de construção, alinhadas as facilidades do mundo digital.

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