Atendimento multicanal
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Leonardo Pallotta
O relacionamento com clientes e parceiros de negócio pelos vários canais de comunicação franqueados pela Internet (e-mail, auto-atendimento via web e chat on-line) é uma opção estratégica que ganha espaço cada vez maior nas empresas do mundo inteiro, independentemente do porte ou área de negócio.
O uso simultâneo dos diferentes canais de comunicação ajuda a projetar imagem de modernidade e, acima de tudo, gera simpatia, porque torna evidente a disposição da empresa, de atender à expectativa dos diversos segmentos do público-alvo – o que, a julgar pelo resultado das pesquisas de mercado, é altamente recomendável, segundo se pode concluir com base em estudo da Jupiter Communications. Segundo apurou a empresa de pesquisa, na hora de falar com fornecedores de produtos e serviços, para comprar, obter informação ou registrar críticas e sugestões, 55% dos consumidores preferem usar o telefone. Os outros 45%, entretanto, sentem-se bem mais confortáveis na comunicação por e-mail, chat ou, ainda, utilizando os sistemas de auto-atendimento web.
A disposição das empresas, de aderir aos canais eletrônicos de comunicação, se explica também em função do enorme valor que eles agregam ao marketing de relacionamento, com aumento da satisfação dos clientes, fidelidade e incremento da receita de vendas.
Estudo da Direct Talk revelou que 100% das empresas avaliadas, que passaram o oferecer a opção do contato por múltiplos canais eletrônicos, apresentou melhorias dos resultados de suas operações. É interessante salientar que, 40% dessas empresas obtiveram melhorias superiores a 30% em suas operações.
Outros fatores também contribuem para a melhoria citada acima, pesquisas realizadas pela Modalis Research Technologies, apontam para a enorme economia de custos que propiciam os canais eletrônicos. Em relação ao telefone, por exemplo, a operação por chat on-line tem custo 50% menor, enquanto o atendimento por e-mail é 30% mais barato, e o do auto-atendimento via Internet é 90% mais baixo.
O volume de negócios e a fidelidade do cliente também são consideráveis para justificar a escolha por multicanais. Estatísticas apresentadas durante a 92ª Convenção Anual da NRF (National Retail Federation), em janeiro de 2003, mostram que os freqüentadores de lojas virtuais compram, em média, 72% mais, se comparados aos consumidores que não recorrem à Internet. Melhor do que isso, no Brasil, estudo realizado pelo Provar (Programa de Administração de Varejo), revela que a mais importante característica dos consumidores on-line – e que, com certeza, reforça a essencialidade do atendimento multicanal – é a fidelidade: 58% deles costumam visitar sempre os mesmos sites. O Provar verificou, ainda, que as lojas virtuais que operam com múltiplos canais de venda faturam 41% mais em relação às que adotam apenas um meio de comunicação.
Mas a resposta do consumidor on-line também se mede pelo crescente grau de satisfação, revela pesquisa da Jupiter Communications. Um ano atrás, a empresa recolheu opiniões de 2.734 consumidores e 211 empresas de seis diferentes setores da economia norte-americana quanto à eficiência dos vários meios de comunicação utilizados pelas lojas virtuais, concluindo que o índice de aprovação do chat, em um ano, saltara de 45 para 49%. O do e-mail, embora houvesse recuado quatro pontos, se mantinha em 64%. No mesmo período, o atendimento por telefone, apesar da popularidade e do respaldo de numa tecnologia madura, crescera três pontos na aprovação dos consumidores, saindo de 70 para 73%.
Todo esse sucesso do atendimento multicanal depende, porém, de uma série de fatores, a saber: coerência nas ações; investimento na modernização do parque tecnológico, integração dos ambientes; treinamento das equipes; rapidez e eficácia nas operações de atendimento; e garantia de segurança quanto à privacidade da comunicação, pois, caso não se atenda a esses pré-requisitos, a opção pelos multicanais pode acabar virando um tiro no pé.
Leonardo Pallotta é gerente de marketing da Direct Talk. ([email protected])
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Visando convergir para o ambiente da Internet, por chat on-line e e-mail, boa parte do atendimento aos mais de 2,2 milhões de usuários, a Ampla, distribuidora de energia fluminense, adotou novas soluções tecnológicas. Hoje, cerca de 90% do atendimento é feito por telefone e outros canais, inclusive, nas agências. A intenção da Ampla é de, até o final do ano, motivar a população a usar o serviço virtual.
A empresa explica que para fazer frente à demanda projetada, decidiu substituir o antigo método de recebimento de e-mail, sem a necessária flexibilidade, pelas soluções da Direct Talk. A escolha, feita em licitação, se explica em função de a DT oferecer suporte de 24 por 7 e, ainda, 100% de disponibilidade da equipe técnica em caso de emergência.
A reforma do modelo de atendimento compreende a instalação das soluções DT Mail Manager e DT Chat Interactive, nas oito posições de atendimento (PA) do web call center e do DT Mail Manager, nas outras seis em operação na Divisão de Auditoria. Os dois sistemas vão permitir gerenciar, aferir o grau de qualidade e aperfeiçoar, se preciso, os processos e práticas empregados no atendimento virtual aos clientes.
As soluções da Direct Talk estão implementadas, tanto no atendimento, como no backoffice, onde será possível saber, entre outras coisas, quando cada um dos e-mails chegou, a que área se destinou, quem o recebeu, se o usuário foi atendido e, se não foi, porque e quando será. A mesma dinâmica se aplicará às demandas de rotina que, por e-mail ou chat on-line, chegarem ao web call center: pedidos de ligação, desligamento, religação e queixas quanto à interrupção do fornecimento.
A Ampla calcula que os sistemas de atendimento por e-mail e chat on-line, pelo alto grau de escalabilidade que apresentam, são capazes de suportar a demanda hoje e no futuro e, vão implicar, para a empresa, economia da ordem de 32%. Para a Companhia, o mais importante, porém, será a contribuição à política de relacionamento, capaz de garantir a satisfação, retenção e fidelização dos clientes, mediante serviços muito mais ágeis e eficientes, o que faz o investimento, de R$ 11 mil, quase simbólico, tendo em vista os benefícios em curtíssimo prazo, relata a empresa.
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A Direct Talk, empresa de soluções aplicadas ao relacionamento com clientes, realizou, nesta semana, o 5º Fórum de Idéias, que, dessa vez, abordou o tema “Canais eletrônicos agregando valor às centrais de atendimento”. Dirigido a empresários e profissionais ligadas à área de atendimento a clientes, o encontro reuniu representantes da Banco IBI, CSU, Gol Linhas Aéreas, Gtech, Multibrás, Pirelli, Portal Terra, SodexHo Pass, Tok&Stok e Vermount.
Em debate conduzido pelo diretor de marketing da Direct Talk, Ricardo A. Marques dos Santos, os executivos falaram das experiências vividas pelas respectivas empresas na operação de atendimento a clientes, em centrais próprias ou terceirizadas. Mas, acima de tudo, avaliaram a importância do uso simultâneo de vários canais eletrônicos, chegando à conclusão de que, se convenientemente dimensionados e integrados, eles funcionarão como poderosa ferramenta de negócios.
Na palestra que abriu o fórum, o diretor da Direct Talk defendeu o uso combinado dos diversos canais que a Internet oferece, argumentando não apenas com a eficácia que eles emprestam ao serviço de atendimento, ajudando a reter e fidelizar os clientes. Com base em pesquisas realizadas pela Modalis Research Technologies, ele também chamou a atenção para a enorme economia de custos que propiciam os canais eletrônicos integrados. “Em relação ao telefone, por exemplo, a operação por chat on-line tem custo 50% menor, enquanto o atendimento por e-mail é 30% mais barato e o do auto-atendimento, via Internet, é 10% mais baixo”, argumentou o executivo.
Tendência – O diretor da Direct Talk reconheceu que o uso da Internet como ambiente de comunicação com clientes ainda é pequeno no País, inclusive pelo fato de a maioria dos brasileiros ainda não ter acesso à rede mundial. Mas mostrou que o índice de penetração tende a crescer, rapidamente e de maneira irreversível.
Nesse caso, ele apresentou números da Forrester Reseach, segundo os quais, nos Estados Unidos, há oito anos, 97% dos contatos realizados por clientes eram via telefone, índice que, entretanto, caiu para 56% em 2004. A comunicação por e-mail, ainda no ano passado, já representou 20% do total de contatos empresas-clientes, contra 17% via Internet. Outras pesquisas apontam a forte tendência à comunicação cliente-empresa por multicanais eletrônicos. A Modalis Research Tecnologies, por exemplo, revela que, nos Estados Unidos, 64% das pessoas preferem o atendimento por chat e 45% procuram a web como primeira opção de atendimento.
Obstáculos – Com a certeza da adesão dos call centers, próprios e terceirizados, ao atendimento por meio dos vários canais virtuais, os participantes do Fórum concluíram que o grande obstáculo à disseminação dessa prática é a exclusão digital, que deixa fora da Internet mais de 80% dos brasileiros. Mas, igualmente, a falta de acesso à banda larga. Com linha discada, não há como o cliente se comunicar com uma empresa por Internet, simplesmente porque ele precisa optar entre falar ao telefone ou manter a conexão.
Os executivos presentes no encontro foram unânimes na observação de que o uso simultâneo dos canais eletrônicos de atendimento atende à expectativa dos clientes, aos quais agrada exercer o poder de escolha. Mas a opinião geral reforçou uma advertência: é preciso que, devidamente integrados, eles sejam manejados por operadores bem treinados. Outra vez, são as pesquisas que justificam a recomendação: estudo da Forrester Research mostra que grande parte dos clientes esperam que os problemas por eles levados à central de atendimento sejam resolvidos no primeiro contato – um volume que, na Internet tende a continuar sempre em crescimento constante, considerando os recursos que o canal oferece e, ainda, o nível de exigência dos consumidores que o utilizam.
Outro ponto debatido em relação aos canais eletrônicos de atendimento seria a segurança da troca de dados, especialmente no caso do B2C, já que o consumidor final ainda não confia na Internet a ponto de fornecer os números do CPF e do cartão de crédito, na hora de efetuar uma compra ou operação financeira qualquer.