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Bem-estar do funcionário é investimento

Autora: Alessandra Cristina Albino
Quando nos sentimos bem, fazemos tudo com mais prazer: aproveitamos melhor um momento com a família, aumentamos o rendimento ao praticar esportes, nos divertimos mais ao lado dos amigos. Esse consenso que era aplicado aos momentos de lazer, cada vez mais faz parte do dia a dia de muitas empresas brasileiras. Investir em iniciativas que gerem uma melhor qualidade de vida e bem-estar aos funcionários durante o período de trabalho é uma das grandes preocupações do mundo corporativo atual.
Essa tendência é fortemente impulsionada pelas novas gerações. Mais hiperativos e descontraídos, os jovens que estão entrando no mercado de trabalho procuram por locais que atendam às suas expectativas e necessidades, e que estimulem a criatividade, independentemente de área de atuação.
Dados do relatório Tendências Globais de Capital Humano de 2018, da consultoria Deloitte, mostram que as companhias enxergam o investimento no bem-estar dos funcionários como uma forma de aumentar a produtividade e a taxa de retenção, bem como melhorar o desempenho deles e reduzir custos. Iniciativas como home office, short Friday, criação de espaços para descanso, leitura e incentivos à prática de esporte estão entre os benefícios oferecidos por empresas que compartilham desse ponto de vista.
Esse movimento já gera resultados positivos. Entre as companhias mais bem posicionadas no ranking Great Place to Work (GPTW) 2019, que elege as melhores companhias para se trabalhar no Brasil, 82% possuem horário flexível e 61% incentivam o home office.
Alguns estudos, inclusive, corroboram com a eficácia do home office. Uma pesquisa recente da Universidade de Stanford, realizada com funcionários de um telemarketing chinês, mostrou que os funcionários que trabalhavam de casa aumentaram a produtividade em 13% comparado aos que realizaram suas atividades na empresa.
Um ponto importante na hora de implementar ações como essas é entender o perfil da empresa e dos funcionários. Algumas pessoas rendem melhor em determinado período do dia, outras têm uma performance mais eficaz quando estão trabalhando de casa. Têm empresas que conseguem oferecer horários de trabalho alternativos sem que isso interfira no serviço prestado, enquanto outras precisam funcionar em horário comercial. Por isso, é imprescindível entender e avaliar as necessidades de todos os envolvidos para se chegar a um consenso que beneficie e satisfaça a todas as partes.
Com todas as mudanças e inovações no ambiente de trabalho, uma coisa é certa: manter uma boa relação com os funcionários e encontrar maneiras de ajudá-los a levar uma vida profissional mais satisfatória possível se torna cada vez mais vital para que as empresas tenham sucesso, independentemente do segmento em que estão inseridas.
Alessandra Cristina Albino é coordenadora de Recursos Humanos da PayU.

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