A Agência Nacional de Telecomunicações exige que as empresas fabricantes submetam os equipamentos a uma avaliação técnica em laboratório credenciado e em seguida são certificados, juntando-se ao processo todas as informações necessárias, como ISO9002 das unidades de fabricação. A Hypertrade Telecom e a Mitsubishi Electric foram as primeiras empresas preocupadas com a certificação e regularização da utilização da tecnologia PLC no Brasil.
A tecnologia Powerline Communications, que permite trafegar serviços de comunicação (dados, voz, imagem e internet) por meio da rede elétrica, está prestes a ter equipamentos certificados no país. Após várias reuniões junto a ANATEL para regulamentação dos equipamentos PLC, a Hypertrade Telecom encontra-se em processo de certificação de seus produtos, desenvolvidos em parceria com a Mitsubishi Electric. Ao final deste processo, que deve ser finalizado em pouco tempo, a Hypertrade Telecom será uma das primeiras empresas autorizadas a comercializar a tecnologia PLC no Brasil.
A tecnologia Powerline Communications utiliza a capilaridade e a abrangência da rede elétrica instalada, que é maior que a de outras redes convencionais de telecomunicações, adicionando outras vantagens como: velocidade de transmissão de banda larga, redução de custos de acesso e favorecimento da inclusão digital e social. A ANATEL considera a tecnologia PLC como uma das soluções para universalização dos serviços de telecomunicações.
Com a certificação do PLC, o desafio passa agora principalmente às mãos das Distribuidoras de Energia, que deverão sair de uma posição conceitual, para uma postura real de implementação de seus planos de negócios e auxílio à política nacional de inclusão digital. Cabe às Distribuidoras iniciar o processo de desenvolvimento do modelo de negócios e implantação em larga escala, quer seja na parte de infraestrutura PLC ou na oferta de serviços adicionais e diferenciados, agregando valor ao ponto de acesso do usuário. Vale ressaltar a eficiência e esforços da ANATEL para que os serviços de comunicação baseados na rede elétrica saiam do papel e possam ser utilizados como mais uma opção totalmente regulamentada.