Crise pode alavancar setor



A onda de terceirização de serviços trazida pela crise tem ajudado as empresas de call center a fechar novos negócios, segundo matéria publicada no DCI. De acordo com o texto, só a Contax abrirá cerca de 25 mil vagas até o fim deste ano, com a inauguração de novas operação, acreditando na maior demanda por serviços terceirizados de atendimento. “Neste momento de crise, nossos clientes estão muito mais preocupados em investir em atendimento para reter e fidelizar os clientes deles, já que é mais barato manter um cliente do que prospectar outro”, disse James Meaney, presidente da Contax, em entrevista ao DCI.

 

A empresa está em processo de conclusão de uma nova operação de atendimento sediada no Brás, e prevê finalizar a construção de mais três prédios até o fim deste ano. Um deles será no Recife (PE) e deve abrigar cerca de 15 mil pessoas, com investimento de mais de R$ 150 milhões e inauguração prevista para setembro. A companhia também está estudando a construção de uma filial em Salvador (BA), com inauguração prevista para junho, e de uma na Região Sul do País, que ainda não tem lugar definido. Mesmo assim, Meaney acredita que a indústria de call centers passará por uma queda de 2 pontos percentuais no índice de crescimento.

 

A matéria comenta ainda que Dedic segue confiante e aposta na otimização do teleatendimento para impulsionar o mercado de call centers neste ano. Paulo Neto Leite, presidente da companhia, afirmou que a palavra crise está banida de sua empresa e que o foco da Dedic será investir em pessoas para fazer a diferença no atendimento e crescer mais do que a média do mercado. O executivo explica que, só em janeiro, contratou cerca de 1.800 pessoas e que os investimentos para este ano devem girar em torno de R$ 30 milhões, a metade do que foi injetado no País no ano passado.

 

Já a Almaviva do Brasil chegou ao País em 2006, vinda diretamente da Itália, para competir no mercado brasileiro de telesserviços e hoje já emprega cerca de sete mil colaboradores. Matteo Marchiori, diretor de operações da Almaviva do Brasil, afirmou que a empresa vê no País um mercado promissor e que pretende faturar, este ano, um montante de R$ 170 milhões, aumento de mais de 100% se comparado aos R$ 71 milhões faturados em 2008. “Somos fornecedores terceirizados de serviços de atendimento ao cliente. As empresas querem terceirizar o call center para ganhar em flexibilidade e redução de custos”, argumentou.

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