Custo menor de telecom?

Com apenas três anos de mercado, a Conecta, operadora de comunicação, quer competir direto com as empresas como Telefonica, Vesper e Embratel, prometendo a pessoas jurídicas serviços como os de telefonia e transmissão de dados a preços 30% inferiores, em média. Para isso, está operando, inclusive, com um prefixo próprio, o 2244. Os preços mais baixos são conseqüência de custos menores, resultantes de diversos fatores, como uma estrutura mais enxuta e o uso de equipamentos mais modernos e eficientes.

“Estamos aplicando ao setor de telecomunicações o mesmo conceito /low cost/, /low fare/ que está fazendo sucesso no mercado da aviação comercial”, declarou o presidente da Conecta, Jean Philip de Rogatis. “Isso não significa um serviço espartano. Tal como faz a Jet Blue Airways, dos Estados Unidos, oferecemos diversos extras ao cliente. Um deles é a apresentação de contas mais detalhadas, facilitando o controle e a contabilidade das despesas da empresa com comunicações”.

De acordo com Jean Philip, não é difícil ter custos menores que as empresas tradicionais. “Um ponto está na ausência de entraves que o próprio gigantismo impõe às grandes operadoras, herdeiras das antigas estatais da telefonia. Outro está no enorme progresso alcançado nos últimos anos pela indústria de equipamentos para telecomunicações, inclusive com a entrada de novos fornecedores no mercado”, acrescentou.

“Temos agora aparelhos melhores custando bem menos que os do passado”, prosseguiu. “Um roteador de boa qualidade, por exemplo, não era comprado há três anos por menos de US$ 5.000,00. Hoje, sai por US$ 1.000,00. O segredo dos preços mais baixos da Conecta, assim, está em passar aos clientes as economias obtidas com um controle inteligente de suas despesas”.

O presidente da Conecta informou que os equipamentos mais novos levam a outras vantagens para o cliente, como maior rapidez na obtenção de linhas para telefonemas. “No momento, oferecemos nossos serviços apenas a pessoas jurídicas. Mas está nos planos da Conecta passar a oferecer seus serviços também a pessoas físicas, ao consumidor final, daqui a dois anos, se houver uma adequação da tecnologia WI-MAX, a substituição das fibras ópticas por ondas de rádio”.

A Conecta começou a funcionar em 2001, administrando 30 terminais telefônicos a partir de uma garagem localizada na rua Ceará, em São Paulo. O empreendimento prosperou e o crescimento no primeiro ano foi de mais de 100%. Hoje, a Conecta atende seis mil usuários, fatura quase R$ 1 milhão mensais e presta serviços de instalação e aluguel de ramais em 32 prédios em todo o Brasil. Entre seus clientes estão dois dos maiores e mais conceituados escritórios de advocacia, KLA e Demarest Almeida Advogados; a Teletech, uma das maiores empresas de call center do mundo; a Pimentel Consultores, maior /help desk /do sistema de gestão SAP do país; a Pimaco, maior empresa de adesivos do Brasil; a rede Atlântica Hotels, importante gestora de hotéis e a Interbrand, a maior empresa de branding do mundo.

“Os novos serviços oferecidos pela Conecta abrem, pela primeira vez, uma possibilidade de concorrência real nas telecomunicações e constituem um passo importante para chegar aos benefícios almejados pelo processo de privatização do setor”, comentou Jean Philip. “A Conecta usa a tecnologia para baixar custos e, como conseqüência, para baixar preços, oferecendo assim um serviço honesto e com qualidade similar à das empresas mais antigas, por preços mais baixos”, concluiu.

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