Diversidade de gêneros

As empresas ainda precisam aprender e ser devidamente orientadas sobre diversidade, sobretudo de gênero. Essa é a conclusão que pode ser tirada a partir dos resultados da pesquisa realizada pela Tree – Consultoria e Educação para Diversidade de Gêneros. Conduzida em parceria com o Instituto Qualibest, o estudo ouviu 600 pessoas, homens e mulheres que trabalham em empresas de pequeno, médio e grande porte, em todo o Brasil, com diversos níveis de instrução. Dessas, 76% dizem que a empresa em que trabalham não possui área específica ou comitê para promover e discutir diversidade de gênero e 69% afirmam que a empresa em que trabalha não realizou qualquer iniciativa para tratar da diversidade de gênero.
Além disso, 76% afirmam que empresa em que trabalha não oferece cursos, treinamentos ou capacitação interna para promover a diversidade de gênero entre os funcionários e 65% das empresas não tem princípios ou valores relacionados à promoção da diversidade de gênero divulgados interna e/ou externamente. O resultado disso é que 87% das pessoas dizem que sabem exatamente o que significa o termo “gênero”, mas apenas 16% define corretamente, sendo que 60% confunde gênero com orientação sexual.
Também foi revelado que apenas uma em cada cinco empresas de pequeno porte tem canais de denúncias oficiais para qualquer funcionário que seja assediado, ofendido ou discriminado por conta de gênero (este número tende a aumentar nas empresas de grande porte, mas os canais de denúncia não são específicos para tratar do tema); 1/3 das mulheres não sente que há garantia de sigilo e proteção por parte da empresa para reportar assédio, ofensa, discriminação e desigualdade de gênero que ocorra nesse ambiente; mais da metade das pessoas já presenciou situação em que homens ou mulheres foram vítimas na sua empresa de comentários que os prejudicaram, rebaixaram ou ofendera, com base em questões de gênero (piadas, frases ofensivas etc.); 1/3 das mulheres respondentes conhece, na empresa em que trabalha, alguma mulher que foi demitida durante ou até dois anos após o retorno da licença maternidade na empresa em que trabalha.
Esses números revelam o quanto as empresas ainda têm um longo caminho a percorrer. Para ajudar a mudar esse cenário nasceu a Tree, que busca melhorar o resultado das empresas por meio de uma investigação sobre a forma como lidam com a diversidade, ensinando-as a melhorar neste quesito, e, inclusive, a evitar gastos e prejuízos que já são incorridos pelas corporações. O objetivo é transformar o que antes poderia ser um problema em uma grande oportunidade. As sócias uniram suas experiências individuais, de anos de mundo corporativo, para criar uma empresa, que busca não apenas mapear como as instituições e empresas lidam com a diversidade, na prática, mas também aplicar uma série de ferramentas, processos e ações que as permitam transformar a diversidade em oportunidade. É esse pacote de soluções que propõe o trabalho da Tree, com metodologia proprietária, baseada em estudos e práticas internacionais, realizados por instituições e organizações que já atuam nessa área. 

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