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E o espaço delas?

Tanto na esfera pública como na privada, a maioria das mulheres não consegue alcançar o topo. De todas as pessoas no mundo que ocupam cargos parlamentares, somente 13% são mulheres. Do total de profissionais em cargos de diretoria executiva ou em conselhos de administração, apenas 15% são mulheres – e este dado não cresce desde 2002. Os desafios para superar a desigualdade de gênero no País foi tema de evento promovido pela FTI Consulting e pelo escritório de advocacia norte-americano Ropes & Gray, na última semana, em São Paulo. O debate foi norteado pelo livro “Faça Acontecer: Mulheres, Trabalho e a Vontade de Liderar”, escrito por Sheryl Sandberg. A autora investiga o porquê da dificuldade das mulheres em conseguir crescer na carreira corporativa.
Os obstáculos no mundo profissional, como o machismo, o assédio sexual, e até as barreiras internas da própria mulher, como a insegurança de pedir flexibilidade no horário de trabalho, negociar o próprio salário, assumir responsabilidades e o medo de se impor entre os homens são fatores que levam mulheres a recuarem no ambiente corporativo. “A justiça no trabalho é algo que deve ser construído gradativamente. E nesse espaço, a mulher deve se encorajar e assumir a responsabilidade. Essa não é uma proposta de luta, mas sim um engajamento tanto da mulher como do homem, um entrosamento de ambos, visando à evolução de pensamento para o progresso de um meio corporativo igualitário, livre de estereótipos”, afirmou Colleen Conry, advogada sócia da Ropes & Gray.
Os impasses que o Brasil enfrenta para refletir e evoluir sobre o espaço da mulher no mercado de trabalho inclui a falta de educação social e sexual no País – o que incide na diferença de classes sociais e na participação delas em torno do assunto. Cynthia Catlett, diretora executiva da FTI Consulting e idealizadora do evento, declarou que no Brasil, os avanços para a igualdade de gêneros nas empresas ainda são tímidos. “A sociedade ainda é muito excludente.”

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