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É possível ser uma supermulher?

Desde que se deu a revolução feminina, na década de 1960, a relação entre maternidade e vida profissional é amplamente debatida nos espaços públicos, na imprensa e nas mesas de bar. Antes as mulheres eram criadas exclusivamente para se dedicar ao lar e aos filhos, mas essa lógica mudou após a eclosão do movimento feminista. Assim que elas passaram a frequentar o mercado de trabalho, muitas das relações sociais sofreram abalos – e isso também é aplicável ao papel da mulher na sociedade moderna.
O crescente destaque feminino no âmbito profissional fez com que elas decidissem acumular funções em casa e no trabalho. Enquanto a maioria delas foi criada por mulheres que sonhavam ser exclusivamente mães e esposas, a nova geração amadureceu quebrando paradigmas, sem referência prévia. Tiveram de adaptar-se à jornada dupla, aprender a cuidar da casa, dos filhos e do marido, sem abrir mão da carreira.
Apesar de todas as conquistas e direitos garantidos às mulheres, no momento da maternidade ainda surgem questionamentos sobre a manutenção das atividades profissionais. Boa parte delas teme não dar conta do recado; as longas e exaustivas jornadas de trabalho significam menos tempo para o bebê e também para os afazeres de casa; o eterno dilema das supermulheres, que, ao mesmo tempo, querem ser boas mães, boas esposas e  profissionais de sucesso. Além disso, há a questão financeira. Para manter um bom padrão de vida para a família, em geral é necessário que o homem e a mulher tenham alguma fonte de renda.
A boa notícia é que existem alternativas para quem pretende encarar a “vida dupla”. Algumas ocupações oferecem horários flexíveis e jornadas menores, muito convenientes às novas mamães, futuras esposas e candidatas a supermulheres. Uma das alternativas é a função de operadora de call center, que tem jornada diária máxima de apenas seis horas, permitindo que a mulher chegue mais cedo em casa ou vá trabalhar em horários que coincidam com o período escolar das crianças, dividindo-se de forma organizada entre a família e a atividade profissional. Este tipo de carreira, além de horários mais flexíveis, proporciona boas oportunidades de evolução profissional. Dentro dos sites de call center, são muitos os exemplos de funcionários que chegaram como operadores e permanecem dentro da empresa por muitos anos, alcançando postos de chefia e gerência.
Algumas empresas oferecem às colaboradoras uma série de benefícios para facilitar o dia a dia de quem tem pouco tempo livre e muitas coisas a resolver. Na sociedade de hoje, há um esforço por parte das companhias em tornar a vida das supermulheres mais simples e confortável. Os empresários já entenderam que a realidade mudou e que o bem-estar do funcionário representa também maior e melhor produtividade. Grandes mulheres podem ser sim, grandes profissionais. E já encontram aliados para isso.
Paulo César Corrêa, é membro do Comitê de Diretores e vice-presidente de recursos humanos do World Trade Center e diretor de recursos humanos da CSU.

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