A Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos estão chegando e sabe-se que eventos desse porte atraem centenas de milhares de pessoas ao país sede. “Isso eleva a demanda por serviços envolvendo acomodações, como hotéis, aluguéis e aquisição de imóveis, além de serviços concessionários, de lazer e entretenimento”, ressalta o CEO do Instiad, Luiz Cláudio Binato. Por consequência, a demanda dos turistas por serviços de informações também deve ser elevada. “A preparação para esse atendimento passa pelas estruturas de contact center que as grandes empresas provedoras desses serviços deverão preparar. Assim, com o aumento da demanda por serviços há que se preparar a oferta de atendimento para essa demanda”, analisa o especialista em recursos humanos, durante entrevista exclusiva ao Callcenter.inf.br.
Ele explica nas empresas de call center, os jovens aprendem a lidar com informática, conhecem processos, trabalho em equipe, liderança, relacionamento, processos necessários para a formação de um futuro gestor. “O call center é uma encubadora para as próximas gerações de executivos, desde que haja melhora nas condições de atratividade de boa mão de obra e não apenas foco no custo”, compara.
O processo, contudo, não é simples e precisa ter início desde o recrutamento. “O melhor indicador em qualquer profissão é o brilho nos olhos. A capacidade da pessoa ser feliz naquilo que faz porque tem a ver com seus valores governantes e não é apenas um trabalho, um emprego, mas uma vocação”, assume Binato. Ele defende que os departamentos de RH criem modelos e sistemas de recrutamento e seleção que priorizem essa característica e não apenas o conhecimento, habilidades ou atitudes. “Tem que medir o grau de motivadores do candidato em função da sociedade da qual ele estará prestes a fazer parte”, resume.