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Entre a cruz e a espada!

Se há um setor acostumado a encarar desafios, esse é o de gestão de clientes. Não é de hoje que essa área vem passando por constantes adaptações e evoluções acompanhando não só as mudanças do mercado, como também as transformações de perfil do cliente. Mais do que isso, em alguns momentos enfrentou, inclusive, até a criação de novas leis. Agora, tem mais um desafio pela frente. Acostumado nos últimos anos a um forte crescimento, o setor está tendo que rever algumas estratégias para se ajustar ao novo cenário brasileiro, com a crise que chegou forte no ano passado e que, ao que tudo indica, irá permanecer em 2016.
Esse processo de adequação já se iniciou com a busca por formas de aumentar a produtividade, sem elevar os custos. Tanto que uma das frases mais faladas no setor atualmente é “fazer mais com menos”. Esse ano não será diferente. Tanto que a expectativa é de que a área mantenha os investimentos em tecnologia, justamente para atender essa necessidade e, principalmente, para não perder em qualidade. Afinal, o mercado vive também um momento onde a multicanalidade e a experiência do cliente ganham cada vez mais importância, como apontam os especialista entrevistados pelo portal Callcenter.inf.br. Com exclusividade, presidentes e diretores de grandes players de tecnologia detalharam as tendências para 2016, fizeram suas previsões e contaram os planos de crescimento de suas empresas.
Confira o que eles falaram:
Verint vê engajamento digital orientando mudanças nas empresas e investimentos em TI
Interactive Intelligence acredita que investimento em TI será feito com mais consciência
Aspect põe 2016 como o ano dos investimentos mais assertivos em tecnologia
Avaya aponta que cenário econômico do Brasil deve impulsionar busca por otimização
Presence prevê que tendências passam pela experiência do cliente em todos os canais
Zendesk considera esse o momento ideal de investir em TI para avançar no atendimento
Plusoft aposta na demanda por soluções para otimizar custos e processos
Wittel projeta concentração dos investimentos em soluções para melhor gestão operacional
Nice destaca busca por eficiência, visibilidade da jornada do cliente e multicanalidade
Total IP acredita na força do setor de TI para auxiliar empresas a fazerem mais com menos
Em ano de contenção de custos, VoxAge ainda vê automatização como forte tendência



Aproveite e participe também da nossa enquete. Como será o ano de 2016 para o mercado de tecnologia para gestão de clientes? Dê a sua opinião.

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Entre a cruz e a espada

Sancionada em dezembro de 2008, a Lei do SAC provocou muitas mudanças nas áreas de atendimento a clientes. O investimento foi principalmente em tecnologia e treinamento de pessoas, com o objetivo de atender suas exigências. Ela prega um relacionamento com o cliente competente e respeitoso. Mas, hoje, quando comemora três anos completos, vive com o estigma de que muitas empresas não atendem suas obrigações. 
O relatório geral do SAC do Ministério da Justiça identificou que entre agosto de 2009 e novembro de 2011, no setor de telefonia móvel, plano de saúde, bancário e transporte aéreo os principais problemas com o atendimento ao consumidor eram: relatar o problema mais de uma vez; demora de mais de 60 segundos para ser atendido, depois de selecionar a opção de contato com o operador; e a ligação ser interrompida antes de ser finalizada. 
Não fornecer o número do protocolo no início do atendimento foi um problema identificado no setor bancário e dos planos de saúde. Ainda sobre os planos de saúde, o atendimento do segmento sempre estava com o telefone ocupado ou ficou apenas na mensagem gravada. O mesmo problema foi identificado no setor do transporte aéreo.
“Muitas empresas ainda descumprem as exigências da Lei do SAC”, afirma Maria Inês Fornazaro, presidente da Associação Brasileira de Ouvidoria, ABO. De acordo com ela, o grande problema de não oferecer um atendimento de qualidade é perder a credibilidade e a confiança do consumidor. “Pagar multa pode parecer fácil, mas reconquistar o cliente não é”, comenta. 
Mas, ela também está sendo avaliada como ultrapassada frente a tantas inovações e mudanças provocadas pelas relações de consumo com os novos canais de comunicação e as redes sociais, por exemplo. Quem faz este alerta é Topázio Silveira Neto, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Telesserviços, ABT. Para ele, a Lei não acompanha a evolução tecnológica dos canais de atendimento ao cliente. “Cada vez mais as empresas oferecem atendimento pelas redes sociais, por exemplo, e a Lei ainda não foi adaptada para este canal”, exemplifica. 
Confira nosso trabalho jornalístico exclusivo e relembre alguns momentos e reflexões sobre a Lei SAC:
Lei não acompanha evolução do atendimento, diz o presidente do conselho deliberativo da ABT
Empresas perdem credibilidade e confiança do cliente por não cumprirem as regras
MJ move ações contra Claro e OI/Brasil Telecom por descumprirem lei do SAC
Para o Sintelmark, consumidor e empresas são beneficiados com a medida
Lei do SAC impõe necessidades de investimentos para as empresas do setor
Regulamentação do SAC exige uma mudança cultural nas empresas, diz Tarso Genro
Empresas que descumprirem regras estão sujeitas a multa de R$ 200 a R$ 3 milhões
Espaço traz questionário com perguntas relacionadas às novas regras do SAC

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