As equipes gerenciadas por uma combinação equilibrada de homens e mulheres são mais bem sucedidas em uma série de medidas. A conclusão é de um estudo da Sodexo, que teve duração de cinco anos, coletou e analisou dados de mais de 50 mil gestores, de 70 entidades em todo o mundo. De acordo com levantamento, as margens operacionais, a satisfação do cliente e a retenção de funcionários, entre outros indicadores de desempenho, foram maiores entre as equipes com igualdade de gênero, o que significa uma proporção entre 40% a 60% de mulheres para homens.
“Esses resultados adicionam uma nova e convincente dimensão a um crescente corpo de pesquisa que demonstra os benefícios empresariais da equidade de gênero. A natureza distintiva do estudo, com o exame de indicadores de desempenho financeiros e não financeiros em tantos níveis de gerenciamento e o pipeline para a liderança, é uma parte significativa da imagem geral sobre a importância do gênero na força de trabalho para resultados aprimorados”, afirma Rohini Anand, vice-presidente sênior de responsabilidade corporativa e diretora de diversidade global da Sodexo.
A presidente da Sodexo On-site Brasil e membro do Women´s International Forum for Talent (SWIFT), Andreia Dutra, acredita que esse tipo de levantamento mostra a importância do tema dentro das empresas. “O estudo aponta que estamos no caminho certo no que diz respeito ao alcance de resultados esperados sobre o tema. Na Sodexo On-site Brasil, por exemplo, já contamos com 70% dos colaboradores e 50% do Comitê de Liderança Regional compostos por mulheres”, comenta a presidente.
EQUILÍBRIO DE GÊNERO PRINCIPAIS RESULTADOS DO ESTUDO
– As margens operacionais aumentaram significativamente entre equipes mais balanceadas em termos de gênero, do que em outras equipes.
– As entidades com equilíbrio de gênero tiveram uma taxa média de retenção de colaboradores que foi oito pontos percentuais maior do que em outras entidades.
– As entidades com equilíbrio de gênero tiveram uma taxa média de retenção de clientes que foi nove pontos percentuais maior do que em outras entidades.
– As entidades com equilíbrio de gênero tiveram uma taxa de engajamento de funcionários que foi 14 pontos percentuais maior do que em outras entidades.
– As entidades com equilíbrio de gênero viram o número de acidentes diminuírem 12 pontos percentuais mais do que outras entidades.